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Leia também Brasil Carla Zambelli defende Eduardo Bolsonaro após PGR agir: “Meu irmão” Igor Gadelha Inelegível, Zambelli já articula sucessor na Câmara em 2026 Brasil STF: defesa de Zambelli recorre contra condenação de 10 anos de prisão Mirelle Pinheiro Condenada pelo STF, Zambelli pede Pix a seguidores para pagar R$ 2 mi “Vou me basear na Europa. Eu tenho cidadania europeia, então estou muito tranquila em relação a isso. Gostaria de deixar bem claro que não é um abandono do país. Não é desistir do país. Muito pelo contrário: é resistir. É voltar a ser a Carla que eu era antes das amarras que essa ditadura nos impôs”, declarou a parlamentar. “Vou levar isso em todos os países da Europa. 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Mágoa de Bolsonaro Em março, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atribuiu sua derrota eleitoral em 2022 a Zambelli, devido ao episódio em que ela perseguiu armada um homem na véspera do segundo turno de 2022. “Aquela imagem, da forma que foi usada, da Carla Zambelli perseguindo o cara lá… Teve gente que [falou]: ‘O Bolsonaro defende o armamento’. Mesmo quem não votou no Lula [por causa de Zambelli], anulou o voto. A gente perdeu… A gente perdeu. Em São Paulo a gente estava bem [eleitoralmente]. A Carla Zambelli tirou o mandato da gente”, opinou Bolsonaro, em entrevista ao podcast Inteligência Ltda. A deputada apenas respondeu: “Mais fácil botar a culpa em outra pessoa, quando você sai perdedor de alguma coisa”. Síndrome rara de Zambelli No dia 15 de maio, Zambelli disse que não iria sobreviver à pena estipulada pelo STF. 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Condenada pelo STF, Carla Zambelli diz que deixou o Brasil

A parlamentar, condenada a 10 anos de prisão, anunciou em um programa no YouTube que vai ficar na Europa por ter cidadania europeia

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Deputada federal Carla Zambelli PL-SP - Metrópoles
1 de 1 Deputada federal Carla Zambelli PL-SP - Metrópoles - Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) anunciou nesta terça-feira (3/6) que deixou o Brasil poucos dias depois de ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão e à perda de mandato por envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Eu queria anunciar que estou fora do Brasil. Já faz alguns dias. A princípio, buscando um tratamento médico, é um tratamento que eu já fazia aqui [sem especificar o lugar]. Vou pedir afastamento do cargo”, disse a deputada ao canal AuriVerde, no YouTube.

A parlamentar disse que vai ficar na Europa por ter cidadania europeia e que vai “denunciar a ditadura” que, segundo ela, o Brasil vive. Segundo a deputada, ela vai pedir licença não remunerada, assim como fez o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos.

Embora esteja condenada pelo STF, Zambelli poderia viajar para fora do país. O aporte dela foi liberado pelo Supremo e não há restrições a deslocamentos durante a fase recursal.

“Vou me basear na Europa. Eu tenho cidadania europeia, então estou muito tranquila em relação a isso. Gostaria de deixar bem claro que não é um abandono do país. Não é desistir do país. Muito pelo contrário: é resistir. É voltar a ser a Carla que eu era antes das amarras que essa ditadura nos impôs”, declarou a parlamentar.

“Vou levar isso em todos os países da Europa. Vou denunciar em todas as Cortes que a gente tiver na Europa”, completou.

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Deputada federal Carla Zambelli foi condenada por sua participação em um esquema de invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) apresentou embargos de declaração contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que a condenou a 10 anos de prisão
Carla Zambelli e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, que também está fora do país
Para aliados, Zambelli lembrou que teve celular vazado um dia antes de sacar arma
Carla Zambelli aponta arma a apoiador de Lula em São Paulo
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A deputada federal Carla Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão pelo STF

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Deputada federal Carla Zambelli foi condenada por sua participação em um esquema de invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) apresentou embargos de declaração contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que a condenou a 10 anos de prisão

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Para aliados, Zambelli lembrou que teve celular vazado um dia antes de sacar arma

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP)

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Carla Zambelli com arma nas mãos pelas ruas de São Paulo

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP)

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Bolsonaro responsabilizou Zambelli pela perda da reeleição

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Condenação ainda é contestada

Apesar de ter a perda de mandato determinada pelo STF, Zambelli não perdeu o cargo automaticamente. A perda da função de deputada só pode ser concretizada pela Câmara dos Deputados. O que já está valendo é a inelegibilidade da parlamentar por oito anos.

Mesmo condenada, a defesa da deputada entrou com recurso contra a decisão, tomada pela Primeira Turma da Corte. No recurso protocolado, os advogados de Zambelli alegam “cerceamento de defesa”, afirmando que não tiveram o completo a provas importantes para o caso, como os cerca de 700 GB de dados armazenados na plataforma “mega.io”.

A defesa pede que o STF reconheça esse ponto, conceda o integral aos documentos e, com base nisso, absolva a parlamentar. Foi solicitado, ainda, que sejam afastadas outras consequências da condenação, como a perda de mandato.

Condenação por invasão ao CNJ

A condenação mais recente de Zambelli, decidida por unanimidade pela Primeira Turma do STF, refere-se à invasão dos sistemas do CNJ em janeiro de 2023. Conforme a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli foi a autora intelectual da ação, que resultou na emissão de um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes.

Segundo a Polícia Federal, o ataque cibernético foi executado pelo hacker Walter Delgatti Neto, que confessou ter agido sob orientação da deputada. Delgatti afirmou ter recebido um texto redigido por Zambelli para ser inserido no sistema, além de pagamentos que somam ao menos R$ 13,5 mil. A PF aponta que o hacker usou credenciais falsas para ar os bancos de dados do Judiciário Federal.

A sentença da Suprema Corte prevê ainda a perda do mandato de Zambelli após o trânsito em julgado, ou seja, quando todos os recursos forem esgotados.

Mágoa de Bolsonaro

Em março, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atribuiu sua derrota eleitoral em 2022 a Zambelli, devido ao episódio em que ela perseguiu armada um homem na véspera do segundo turno de 2022.

“Aquela imagem, da forma que foi usada, da Carla Zambelli perseguindo o cara lá… Teve gente que [falou]: ‘O Bolsonaro defende o armamento’. Mesmo quem não votou no Lula [por causa de Zambelli], anulou o voto. A gente perdeu… A gente perdeu. Em São Paulo a gente estava bem [eleitoralmente]. A Carla Zambelli tirou o mandato da gente”, opinou Bolsonaro, em entrevista ao podcast Inteligência Ltda.

A deputada apenas respondeu: “Mais fácil botar a culpa em outra pessoa, quando você sai perdedor de alguma coisa”.

Síndrome rara de Zambelli

No dia 15 de maio, Zambelli disse que não iria sobreviver à pena estipulada pelo STF. Ela disse sofrer com uma série de problemas de saúde, incluindo uma síndrome rara, chamada Ehlers Danlos, que faz com que as partes do corpo saiam do lugar com facilidade, além de problemas cardíacos e depressão.

“Esse problema de saúde meu também tem sido prejudicado por conta de todo esse estresse”, disse a deputada. “Eu estou pegando vários relatórios dos meus médicos e eles são unânimes em dizer que eu não sobreviveria à cadeia. A gente vai apresentar isso num momento oportuno”, acrescentou, na ocasião.

Pedido de doações de Pix

No dia 19 de maio, Carla Zambelli publicou vídeo em suas redes sociais pedindo doações via Pix aos seguidores para, de acordo com ela, custear multas judiciais em processos nos quais foi condenada.

“Essa é uma batalha por todos nós”, escreveu Zambelli. Segundo ela, o pedido de ajuda foi feito com “coração apertado” e “coragem para enfrentar tudo de cabeça erguida”. A deputada afirmou, no vídeo, que não tinha condições de pagar sozinha as multas que lhe foram impostas com a condenação.

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