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Além de ovo e café: veja os principais vilões da inflação de alimentos

A alimentação no domicílio (ou seja, o preço dos produtos nos mercados) acumula alta de 7,10% nos últimos 12 meses até fevereiro

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1 de 1 Foto colorida de um ovo - Metrópoles - Foto: Getty Images

Não é de hoje que os brasileiros estão sentindo o impacto do aumento dos preços dos alimentos. Um dos fatores que vem contribuindo com o encarecimento da comida é a inflação. Em fevereiro, o índice subiu 1,31%.


Comida mais cara

  • A inflação tem castigado os brasileiros ao elevar os preços dos alimentos que chegam às mesas. A principal explicação, segundo o governo, está nos fenômenos climáticos extremos.
  • Nos últimos 12 meses até fevereiro, a inflação dos alimentos acumula alta de 7,10%.
  • A principal aposta do governo para reverter a situação é a “supersafra” agrícola prevista para este ano.
  • O governo federal decidiu isentar o imposto de importação (II) de 11 alimentos. A decisão, unânime, tem caráter emergencial e ficará em vigor por tempo indeterminado. O foco é frear o avanço dos preços.
  • A alta no preço dos alimentos preocupa o governo Lula (PT), que vê reflexos na popularidade.

O grupo Alimentação e bebidas avançou pelo sexto mês consecutivo, com os preços subindo 0,70%. A alimentação no domicílio (ou seja, o preço dos produtos nos mercados) cresceu 0,79%, o que mostra uma certa desaceleração em comparação a janeiro (1,07%).

Os preços que mais subiram nos últimos 12 meses até fevereiro foram: café moído, carnes, óleo de soja, ovo de galinha, azeite de oliva, abobrinha, laranja-lima e tangerina.

Segundo Fernando Gonçalves, gerente do IPCA, o calor prejudica a produção, reduzindo a oferta dos produtos. “O café, com problemas na safra, está em trajetória de alta desde janeiro de 2024. Já o aumento do ovo se justifica pela alta na exportação, após problemas relacionados à gripe aviária nos Estados Unidos, e, também, pela maior demanda devido à volta às aulas”, explica.

As carnes acumulam aumento de quase 22% em 12 meses. Os destaques vão para a subida dos preços dos seguintes cortes: acém (27,85%), patinho (24,76%), pá (24,68%), costela (23,63%), peito (23,26%), lagarto comum (22,42%), contrafilé (21,47%), capa de filé (21,31%), filé-mignon (20,88%), músculo (20,78%), alcatra (20,68%), chã de dentro (20,57%) e carne de porco (20,22%).

Confira as altas dos vilões dos últimos 12 meses:

  • Café moído: 66,18%
  • Tangerina: 59,24%
  • Laranja-lima: 40,78%
  • Abobrinha: 28,17%
  • Limão: 25,31%
  • Óleo de soja: 23,39%
  • Carnes: 21,98%
  • Laranja-pera: 21,72%
  • Azeite de oliva: 14,16%
  • Leite longa vida: 11,11%
  • Ovo de galinha: 10,49%

No caso dos ovos, que encareceram 15,39% apenas em fevereiro, o especialista em gestão de supermercados Leandro Rosadas atribui o aumento nos preços da proteína à alta demanda dos EUA e à substituição do consumo de carnes por ovos.

Imposto zero

O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), aprovou lista de 11 alimentos que terão alíquota zero durante a importação.

Com isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) espera reduzir o preço dos alimentos, pressionado pela alta inflação do país.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin (PSB), reforçou que as medidas são emergenciais para baratear os alimentos. “É mais um instrumento para ajudar a reduzir o preço do alimento. Não é o único”, disse a jornalistas.

Terão imposto zerado:

  1. Carnes desossadas de bovinos, congeladas (ou de 10,8% a 0%)
  2. Café torrado, não descafeinado – exceto café acondicionado em cápsulas (ou de 9% a 0%)
  3. Café não torrado, não descafeinado e em grão (ou de 9% a 0%)
  4. Milho em grão, exceto para semeadura (ou de 7,2% a 0%)
  5. Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (ou de 14,4% a 0%)
  6. Bolachas e biscoitos (ou de 16,2% a 0%)
  7. Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (ou de 9% a 0%)
  8. Óleo de girassol (ou de 9% a 0%)
  9. Outros açúcares de cana (ou de 14,4% a 0%)

Em relação à sardinha, a alíquota foi zerada dentro de uma cota de 7,5 mil toneladas. Também foi decidido aumentar a cota do óleo de palma. A tarifa já é zero e só aumentou a cota de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses.

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