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Presidente do Ibama contraria parecer técnico sobre plano da Petrobras

Técnicos do Ibama consideram que plano de proteção a fauna da Petrobras não soluciona problemas já identificados

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama durante Comissão de Infraestrutura
1 de 1 Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama durante Comissão de Infraestrutura - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, aprovou, nesta segunda-feira (19/5), o Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF) para atividade na Foz do Amazonas, localizada na Margem Equatorial. A decisão, no entanto, contraria o parecer técnico da autarquia, ao qual o Metrópoles teve o, que aponta que o planejamento não soluciona problemas já indicados.

O PPAF da Petrobras faz parte do Plano de Emergência Individual (PEI) para a atividade de pesquisa marítima no Bloco FZA-M-59. O documento apresentado pela petroleira indica a criação de estruturas em Oiapoque e Vila Velha do Cassiporé, ambas no Amapá, além de embarcações especializadas e resgate aéreo de animais, com redução do tempo de transporte de 10 a 12 horas.

A construção desses polos foi importante para decisão da diretoria do Ibama, uma vez que o polo anterior ficava em Belém (PA), distante do bloco de exploração. “A realidade de estrutura local mudou com a construção da base de resposta à emergências em Oiapoque. A base mais próxima ficava em Belém a 870 Km de distância o que sempre foi inaceitável para o Ibama”, explica Agostinho.

No entanto, a equipe técnica do Ibama pontua que o plano trabalha no limite das exceções previstas em manuais oficiais e que a efetividade do plano só será possível de verificação por meio de simulações em campo.

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Pressão do governo

O Ibama tem sido pressionado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para liberar a exploração na Foz do Amazonas. A expectativa da Petrobras é investir cerca de US$ 3 bilhões entre 2025 e 2029 na Margem Equatorial, que vai do litoral do Rio Grande do Norte ao Amapá.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, por exemplo, já realizou críticas públicas a Rodrigo Agostinho, que tem contado com o apoio da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para seguir as decisões técnicas da autarquia.

Apesar disso, Agostinho contrariou o parecer dos técnicos ambientais. Um dos pontos apresentados no documento dos funcionários do Ibama indica que as ausências das Avaliações Ambientais de Área Sedimentar (AAAS) atrapalham o processo de licenciamento em áreas sensíveis como a Margem Equatorial.

Em 2016, pesquisadores de diferentes universidades brasileiras encontraram um conjunto de recifes na foz do Rio Amazonas. Ele se estende por aproximadamente 700 quilômetros, saindo do Maranhão e indo em direção à Guiana sa.

Ausência de soluções viáveis

Os técnicos do Ibama avaliaram que há ausência de soluções viáveis de resgate de diversas espécies, incluindo algumas ameaçadas de extinção, “o que poderá resultar em perda maciça de biodiversidade em caso de vazamento de óleo, levando estes animais à morte”, diz trecho do documento ao qual o Metrópoles teve o.

Os técnicos ainda avaliaram que há riscos elevados de mortalidade de fauna, caso haja um vazamento de óleo.

Apesar do parecer contrário, Rodrigo Agostinho decidiu por aprovar o estudo da Petrobras. Agora, o próximo o será realizar simulações em campo para verificar a eficácia das medidas apresentadas.

O Metrópoles conversou com integrantes do Ibama que afirmaram que a posição dos técnicos da autarquia ainda é contrária à exploração na Foz do Amazonas. No entanto, pontuam que a pressão política tem funcionado e o Ibama tem caminhado para liberar a atividade.

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