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Queda de habitantes nas metrópoles é “inédito” no país, aponta IBGE

Entre as metrópoles do país, Salvador reduziu de 2,7 milhões de habitantes para 2,4 milhões em 12 anos, segundo Censo 2022 do IBGE

Mariana Andrade

28/06/2023 10:56, atualizado 28/06/2023 13:48

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Elevador Lacerda Márcio Filho MTur

1 de 1 Elevador Lacerda Márcio Filho MTur - Foto: null

O Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta-feira (28/6), mostra redução inédita no número de habitantes na maiora das metrópoles do país. Salvador (foto em destaque) é o município que mais perdeu população desde 2010.

Os municípios com mais de 100 mil habitantes que tiveram maior retração percentual foram: São Gonçalo, no Rio de Janeiro; Salvador; e Itabuna, também na Bahia. A capital baiana diminuiu de 2,7 milhões de habitantes para 2,4 milhões em 12 anos.

Veja a lista com todos os munícipios:

Segundo o diretor de Geociências do IBGE, Claudio Stenner, a queda no número de habitantes nas metrópoles é inédito no país.

“Muitas vezes, o município núcleo da metrópole, daquela concentração urbana, perde população, mas as cidades vizinhas ganham. Isso tem a ver com o espalhamento do tecido urbano para além dos limites municipais. Isso quer dizer que há expansões novas, até pelo esgotamento de área desse município. É uma parte importante da explicação desse fenômeno”, explica Stenner.

Entre as reduções nas metrópoles, em números absolutos, aparecem Salvador, com retração de 257,7 mil pessoas; e São Gonçalo (-102,9 mil). A capital do Rio de Janeiro (-109 mil) foi o segundo município que mais perdeu população desde 2010.

Confira as metrópoles com maiores quedas populacionais:

São Gonçalo, com 896,7 mil habitantes (-10,3%)
Salvador, com 2,4 milhões de habitantes (-9,6%)
Itabuna, com 186,7 mil habitantes (-8,8%)
Belém, com com 1,3 milhão de habitantes (-6,50%)
Porto Alegre, com 1,3 milhão de habitantes (-5,40%)
Recife, com 1,4 milhão de habitantes (-3,20%)
Belo Horizonte, com 2,3 milhões de habitantes (-2,5%)
Rio de Janeiro, com 6,2 milhões de habitantes (-1,70%)
Fortaleza, com 2,4 milhões de habitantes (-1%)