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Leia também Brasil STF aprova regras para operações em favelas do RJ e amplia poder da PF Na Mira CV dá tiros de fuzil em favelas para comemorar 49 anos de Marcinho VP Brasil STF retoma “ADPF das Favelas” sobre letalidade policial no Rio Mirelle Pinheiro Saiba quem é o influencer que chamou universitários de favelados no DF Saúde mental dos agentes No que se refere à saúde dos agentes, a Corte determinou que o estado crie, em até 180 dias, programas de assistência à saúde mental dos profissionais de segurança. Esses programas devem prever atendimento obrigatório após envolvimento em incidentes críticos e possibilitar o afastamento temporário de policiais com histórico de uso excessivo da força. A decisão ainda regula as ações policiais em áreas sensíveis, como escolas e hospitais. Não há restrições territoriais automáticas, mas o STF exige justificativas formais para ações nesses locais, especialmente nos horários de entrada e saída de alunos. 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STF determina ambulâncias durante operações policiais em favelas do RJ

No julgamento da “ADPF das Favelas”, o STF decidiu que perações policiais planejadas em favelas do RJ deverão contar com ambulâncias

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O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, com a adesão unânime dos 11 ministros, medidas estruturais para a redução do combate à letalidade policial e ao crime organizado no Rio de Janeiro. Uma das decisões é que operações policiais planejadas em favelas cariocas com risco de confronto armado devem ter ambulâncias nas proximidades para garantir atendimento médico imediato.

No entanto, a Corte abre exceção para operações emergenciais e casos em que não houver disponibilidade de unidades móveis de saúde. A decisão foi exposta no julgamento desta quinta-feira (3/4) acerca da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, conhecida como “ADPF das Favelas”.

A Corte reconheceu que houve avanços importantes obtidos com a redução da letalidade policial, no entanto, também destacou a existência de falhas istrativas e fez um conjunto de determinações.

Mais poder para a PF

Entre as mudanças, a Polícia Federal (PF) deverá investigar crimes de organizações criminosas com atuação interestadual, enquanto o estado terá que apresentar um plano de retomada de territórios dominados por facções, com financiamento federal.

A PF deverá definir uma equipe exclusiva, de atuação permanente e dedicada à produção de inteligência e à condução de investigações sobre a atuação de facções em atividade no estado do Rio e suas conexões o poder público. Também haverá ênfase na repressão às milícias, aos crimes de tráfico de armas, munições e tráfico de drogas e lavagem de capitais.

As medidas incluem ainda normas específicas para operações próximas a escolas e hospitais, garantindo proporcionalidade no uso da força.

Transparência

O STF determinou uma série de medidas para aumentar o controle e a transparência em operações policiais que resultem em mortes, tanto de civis quanto de agentes de segurança. Entre as principais exigências estão a preservação imediata do local do crime, a obrigatoriedade de autópsia em casos de mortes por intervenção policial e a conclusão das investigações pelas corregedorias em até 60 dias.

O tribunal também reforçou a necessidade de dados públicos detalhados sobre confrontos e determinou a expansão do uso de câmeras corporais e em viaturas no Rio de Janeiro.

Um dos pontos centrais da decisão envolve a coleta e publicização de dados sobre letalidade policial. O STF determinou que o estado e a registrar e divulgar informações desagregadas sobre mortes de civis e agentes de segurança, especificando corporação, unidade, circunstâncias da ocorrência e se os envolvidos estavam em serviço. Além disso, foi ordenada a criação de dois novos indicadores: um para casos de uso excessivo da força e outro para situações em que a autoria do disparo é indeterminada.

Regras mais rígidas

Também ficaram estabelecidas regras rígidas para o registro e apuração de mortes em operações policiais. A preservação da cena do crime deverá ser garantida até a chegada da perícia, com comunicação imediata ao Ministério Público. O delegado responsável deve comparecer ao local, colher provas, identificar testemunhas e zelar pela integridade do processo. A polícia técnica será obrigada a realizar perícias detalhadas e produzir laudos em até 10 dias.

Outro destaque é a obrigatoriedade de câmeras nas fardas dos policiais civis e militares e nas viaturas — exceto quando se tratar de ações investigativas sob sigilo. O uso de GPS e gravações em vídeo deve seguir regulamentação específica, com foco em ações ostensivas ou operações planejadas. O estado terá 180 dias para comprovar a efetiva implementação desses sistemas.

Saúde mental dos agentes

No que se refere à saúde dos agentes, a Corte determinou que o estado crie, em até 180 dias, programas de assistência à saúde mental dos profissionais de segurança. Esses programas devem prever atendimento obrigatório após envolvimento em incidentes críticos e possibilitar o afastamento temporário de policiais com histórico de uso excessivo da força.

A decisão ainda regula as ações policiais em áreas sensíveis, como escolas e hospitais. Não há restrições territoriais automáticas, mas o STF exige justificativas formais para ações nesses locais, especialmente nos horários de entrada e saída de alunos. Também ficou permitido o ingresso das forças policiais nesses espaços apenas quando houver indícios de que estejam sendo utilizados por criminosos.

Por fim, o Supremo determinou a elaboração de um plano de reocupação territorial de áreas dominadas por organizações criminosas. O documento deverá ter caráter operacional, cronograma claro e previsão de recursos das esferas federal, estadual e municipal, incluindo verbas de emendas parlamentares. O objetivo é garantir a presença permanente do poder público com serviços essenciais e políticas voltadas à juventude, urbanismo e cidadania.

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