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Existe vida em Titã? Pesquisa reacende debate sobre lua de Saturno

Pesquisa indica que vida microbiana pode existir em Titã, mas em quantidade tão pequena que seria quase impossível detectá-la

atualizado

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Nasa/JPL-Caltech
Ilustração de um grande lago marrom escuro visto do alto na atmosfera da lua de Saturno, Titã Esta concepção artística de um lago no polo norte da lua Titã, de Saturno, ilustra bordas elevadas e características semelhantes a muralhas, como visto pela sonda Cassini da Nasa
1 de 1 Ilustração de um grande lago marrom escuro visto do alto na atmosfera da lua de Saturno, Titã Esta concepção artística de um lago no polo norte da lua Titã, de Saturno, ilustra bordas elevadas e características semelhantes a muralhas, como visto pela sonda Cassini da Nasa - Foto: Nasa/JPL-Caltech

A lua Titã, de Saturno, há muito intriga cientistas com seus mares de metano, atmosfera densa e um oceano subterrâneo de água. Agora, um novo estudo reforça a ideia de que pode existir vida por lá — embora em uma quantidade muito menor do que se esperava.

O estudo publicado no The Planetary Science Journal, em 7 de abril, foi conduzido por pesquisadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos. Eles apontam que, apesar da grande quantidade de matéria orgânica em Titã, isso não significa necessariamente que a lua seja um ambiente propício para abrigar formas de vida em larga escala.

“Nós nos concentramos no que torna Titã única em comparação com outras luas geladas: seu abundante conteúdo orgânico. Há uma sensação de que, como Titã possui matéria orgânica tão abundante, não há escassez de fontes de alimento que possam sustentar a vida”, explica Antonin Affholder, um dos autores do estudo, em comunicado.

A missão Cassini, da Nasa, já havia mostrado que reações químicas complexas ocorrem na atmosfera de Titã, gerando moléculas que, na Terra, são consideradas ingredientes importantes para o surgimento da vida.

A expectativa é que essas moléculas acabem se acumulando na superfície e, eventualmente, cheguem até o oceano subterrâneo. Mas essa transferência não é simples, e nem garantida.

Vida poderia existir, mas em escala microscópica

“Nem todas essas moléculas orgânicas podem constituir fontes de alimento. O oceano é muito grande e há uma troca limitada entre o oceano e a superfície, onde estão todos esses compostos orgânicos”, explica Affholder.

Para tentar entender se seria possível haver vida nessas condições, os cientistas simularam um cenário simples: a fermentação. No processo metabólico, os microrganismos decompõem moléculas orgânicas sem a presença de oxigênio.

“A fermentação provavelmente evoluiu no início da história da vida na Terra e não exige que abramos nenhuma porta para mecanismos desconhecidos ou especulativos que podem ou não ter acontecido em Titã”, disse o pesquisador.

Utilizando a glicina, o aminoácido mais simples e encontrado em várias partes do Sistema Solar, a equipe estimou que o ambiente de Titã poderia, em teoria, abrigar uma pequena população de microrganismos. Mas o número seria incrivelmente limitado.

“Esse suprimento pode ser suficiente apenas para sustentar uma população muito pequena de micróbios”, afirma Affholder. Na prática, isso significaria menos de uma célula por litro de água em todo o oceano subterrâneo de Titã. “Concluímos que o estoque orgânico excepcionalmente rico de Titã pode, de fato, não estar disponível para desempenhar o papel na habitabilidade da lua na medida em que se poderia intuitivamente pensar”, diz.

Ou seja, se houver vida em Titã, ela pode ser extremamente rara, o que tornaria sua detecção algo tão difícil quanto encontrar uma agulha num palheiro.

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