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Monte Etna: 5 fatos sobre o vulcão mais ativo da Europa

Na ilha da Sicília, na Itália, o Etna expele lava quase continuamente há milhares de anos, ameaçando seus habitantes

atualizado

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Cidade iluminada pelo vulcão Etna em erupção - Metrópoles
1 de 1 Cidade iluminada pelo vulcão Etna em erupção - Metrópoles - Foto: Getty Images

O Monte Etna, na Itália, reivindica vários títulos. Ele o “estratovulcão” mais ativo do mundo e o maior e mais ativo vulcão da Europa. Trata-se também de um dos vulcões mais bem monitorados do mundo e um dos há mais tempo documentados, além de ser considerado patrimônio mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

Onde se localiza o Monte Etna?

O Monte Etna tem uma altura de 3.357 metros, e fica próximo de Catânia, uma cidade na costa leste da ilha da Sicília. Ele cobre uma área de 1.250 quilômetros quadrados.

Que tipo de vulcão é o Etna?

O Monte Etna é o que geólogos e vulcanólogos chamam de estratovulcão ou vulcão composto.

Os estratovulcões geralmente apresentam declives acentuados e muitas chaminés vulcânicas separadas, formadas ao longo de dezenas a centenas de milhares de anos.

De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália (INGV), o Etna tem mais de 500 mil anos de história eruptiva, mas só assumiu sua forma cônica atual nos últimos cem mil anos.

Os estratovulcões podem ser altamente explosivos quando entram em erupção. Eles expelem uma variedade de tipos de magma, incluindo basalto, andesito, dacito e riolito.

Ao declarar o Monte Etna como patrimônio mundial em 2013, a Unesco explicou que se tratava de “um local icônico” que continuou “a influenciar a a geofísica e outras disciplinas das ciências da Terra. O vulcão também abriga importantes ecossistemas terrestres, incluindo flora e fauna endêmicas, e sua atividade o torna um laboratório natural para o estudo de processos ecológicos e biológicos”.

Qual a periculosidade do Monte Etna?

É difícil determinar o nível exato de perigo representado pelo Monte Etna. Quando começou a entrar em erupção, em junho de 2025, o INGV definiu como “básico” o nível de alerta.

Embora o vulcão expila lava ininterruptamente há centenas de séculos, os vulcanologistas conseguem identificar novas erupções pelo menos uma ou duas vezes por ano.

De acordo com o INGV, o Monte Etna se encontra em estado de atividade persistente, com “liberação contínua de gases, que pode evoluir para atividade estromboliana de baixa energia”.

O termo “estromboliana” descreve um tipo de erupção causada pela expansão de gás que ejeta coágulos de lava incandescente em um ciclo de pequenas erupções quase contínuas.

O Etna também é propenso a “erupções terminais e subterminais” em crateras no topo do vulcão ou próximas a ele, e “erupções laterais e excêntricas” em crateras ao longo das encostas do vulcão.

Que ameaças o Etna pode representar?

Poucas pessoas vivem a menos de 5 ou 10 quilômetros do Monte Etna, enfrentando a ameaça constante de detritos e poeira, mesmo nas menores erupções.

Os fluxos de lava podem chegar até a costa leste da Sicília e desaguarem no Mar Jônico. São cerca de 40 quilômetros do Etna até Catânia, que tem uma população de mais de 300 mil pessoas, principalmente em seus arredores.

Pesquisas do Centro Geomar Helmholtz de Pesquisa Oceânica em Kiel, na Alemanha, sugerem que o flanco leste do Monte Etna estaria “deslizando lentamente em direção ao mar”.

Em 2021, pesquisadores do Centro Helmholtz de Geociências afirmaram que o deslizamento rumo ao Mar Jônico ocorreria a uma taxa de centímetros por ano: “Tais flancos instáveis poderiam ceder catastroficamente, desencadeando deslizamentos de terra que poderiam gerar tsunamis”. Isso já aconteceu no ado, há cerca de 8 mil anos.

Qual são a flora e fauna do Monte Etna

O Monte Etna e seus arredores abrigam uma variedade de animais, incluindo raposas, gatos selvagens, porcos-espinhos, martas, coelhos e lebres, além de aves de rapina como gaviões, urubus, peneireiros, falcões-peregrinos e águias-reais.

A agricultura deixou marcas humanas significativas ao redor do Monte Etna, em grande parte porque o solo vulcânico é bom para o plantio.

O Serviço Geológico Britânico explica que “os depósitos vulcânicos são ricos em magnésio e potássio […] quando a rocha vulcânica e as cinzas sofrem erosão, [o magnésio e o potássio] são liberados, produzindo solos extremamente férteis”.

O vulcão também moldou as florestas ao redor, onde florescem vinhedos, olivais, pomares, aveleiras e pistaches e, mais acima, as bétulas que são exclusivas da região.

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