Sindicato dos Artistas cobra registro de Rafael Vitti: “Não tem DRT”
Em uma conversa com a coluna, o presidente do Sated-RJ revelou que o artista não possui o registro profissional de ator
atualizado
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A próxima novela das sete da Globo, Dona de Mim, se tornou o centro de uma nova fiscalização por parte do Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro (Sated-RJ). Depois de exigir o pedido de uma autorização para o rapper L7nnon, que fará sua estreia como ator na trama, o presidente do sindicato, Hugo Gross, revelou à coluna Fábia Oliveira que uma outra figura conhecida do publico não possui o famoso DRT: Rafael Vitti.
O artista, marido de Tatá Werneck, será um dos protagonistas da novela. Ele, inclusive, já atuou em diversas produções e trabalha na área desde criança.
O que diz o Sindicato dos Artistas
Em uma conversa com a coluna Fábia Oliveira, Hugo Gross esclareceu a posição do sindicato e ressaltou que a emissora ainda não enviou a documentação necessária para regularizar a situação de Rafa Vitti.
“Eles pediram o registro do L7, mas até agora não tem o pedido do registro do Rafael Vitti, que é um dos protagonistas. A gente não pode aceitar e nem itir esse tipo de movimento. Tem que ter responsabilidade pela lei… Eu dei um prazo pra eles, porque a novela já está em produção”, afirmou o presidente do Sated-RJ.
De acordo com Gross, Vitti não atende aos critérios exigidos para a obtenção do registro profissional. “Não tem registro, não tem DRT. Ele [Rafael Vitti] fez Tablado, que não dá o direito dele ter o registro profissional. Tablado não é profissional. Ele fez uma faculdade, mas não terminou… Ele não tem registro profissional. A gente já notificou a emissora”, falou.
Críticas à Globo
O presidente do Sated-RJ também criticou a prática de escalação de atores não regularizados e apontou um cenário de desvalorização de artistas veteranos.
“A TV Globo deixa de pagar um salário bom pra um veterano, mas paga pra uma influencer R$ 400 mil. É um absurdo isso, é surreal. Mas nós estamos aqui pra fazer cumprir a lei”, apontou Hugo Gross.
A cobrança do sindicato vem em meio a um esforço contínuo para regulamentar as contratações no setor e proteger os profissionais da classe artística.
