body { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

DF: investigação da PF revela milícia com PMs e uso de dados sigilosos

Segundo a PF, os PMs Gustavo Roma e Diego Maia teriam usado suas funções para consultar sistemas internos para levantar dados de devedores

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
WhatsApp Image 2025-04-16 at 21.55.01
1 de 1 WhatsApp Image 2025-04-16 at 21.55.01 - Foto: null

A coluna teve o exclusivo à investigação sigilosa da Polícia Federal que desmontou um esquema de milícia privada operado por criminosos e policiais militares da ativa no Distrito Federal, suspeitos de atuar na cobrança violenta de dívidas, sob o pretexto de oferecer “serviços de segurança” a terceiros. As ações incluíam ameaças, coerção armada, uso de prerrogativas institucionais e extorsões disfarçadas de cobranças legais.

A operação, deflagrada em 14 de março deste ano e divulgada em primeira mão pela coluna, foi um desdobramento da Operação Fênix. A ação expôs como o grupo explorava informações privilegiadas, o a bancos de dados da segurança pública e uso da estrutura da PMDF para executar intimidações e garantir impunidade.

Como o esquema funcionava

De acordo com os documentos obtidos pela coluna, cinco pessoas são alvo das investigações:
– Caio César Pereira, apontado como líder do grupo;
– José Baduíno da Costa, seu tio, que intermediava ações;
– Brendon Pinheiro Tavares, também responsável por agenciar “cobranças”;
– e os policiais militares da ativa Gustavo Roma Agostini (segundo-sargento) e Diego de Souza Pereira Maia (terceiro-sargento), lotados na Polícia Militar do Distrito Federal.

Segundo investigações da PF, Caio César comandava o grupo, enquanto Brendon e José Baduíno buscavam clientes — geralmente agiotas ou empresários — interessados em “recuperar” valores por vias paralelas. Os PMs, por sua vez, executavam abordagens armadas, avam dados sigilosos de vítimas e realizavam vigilância física para constranger os alvos até o pagamento forçado das dívidas.

As mensagens extraídas do celular de Caio César confirmam que as vítimas eram pressionadas a confissões de dívida e notas promissórias, em muitos casos sob intimidação direta ou implícita.

Casos concretos
– Em maio de 2024, o grupo viajou até outro estado para executar uma cobrança de alto valor. A vítima foi coagida a uma nota promissória de R$ 1,5 milhão, após abordagem conduzida com presença de PMs.

– Em julho do mesmo ano, Brendon Tavares intermediou outra cobrança com base em um suposto serviço prestado a um terceiro. Novamente, houve uso de coação e estrutura policial para reforçar a intimidação.

Ambos os casos seguiram o mesmo padrão: abordagens ameaçadoras, uso de autoridade indevida e ausência total de respaldo legal.

O papel dos policiais

A coluna apurou que os PMs Gustavo Roma e Diego Maia teriam usado suas funções para consultar sistemas internos, levantar endereços, monitorar alvos e participar ativamente das cobranças. Em um dos casos, a dupla teria inclusive viajado a outro estado para intimidar pessoalmente um devedor.

No Portal da Transparência do DF, consta que Gustavo Roma recebe R$ 17,6 mil como segundo-sargento da PMDF, enquanto Diego Maia tem salário bruto de R$ 15 mil como terceiro-sargento.

A Justiça autorizou o compartilhamento das provas com a Polícia Civil, Receita Federal, Corregedoria da PMDF e Controladoria-Geral da União.

Os crimes investigados incluem extorsão com grave ameaça, formação de milícia privada, organização paramilitar, violação de sigilo funcional e abuso de autoridade.

O outro lado
Por meio de nota, a PMDF informou que não comenta assuntos “que estão em sede de investigação e ressalta que não coaduna com desvios de conduta, os quais serão rigorosamente apurados”.

A coluna entrou em contato com a corporação e com a defesa dos envolvidos, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?