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Quadrilha furta carros de luxo e usa como moeda de troca para drogas

Os carros eram adulterados e enviados para regiões de fronteira com Bolívia e Paraguai

atualizado

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1 de 1 Policiais - Metrópoles - Foto: Material cedido ao Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta quinta-feira (13/2), a Operação Sakichi, uma megaoperação que desmantelou uma organização criminosa interestadual especializada no furto de caminhonetes de luxo como Toyota Hilux e SW4. Os veículos eram adulterados e enviados para regiões de fronteira com Bolívia e Paraguai, onde eram trocados por grandes quantidades de cocaína e maconha.

A ação foi coordenada pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), além do apoio estratégico dos Departamentos de Polícia Especializada, Técnica, de Gestão da Informação, istração Geral, Atividades Especiais e Circunscricional, além das Polícias Civis do Ceará, Mato Grosso do Sul e Goiás.

A operação cumpriu 13 mandados de prisão preventiva, 13 de prisão temporária e 32 de busca e apreensão, além do bloqueio de R$ 7 milhões em contas bancárias e bens dos investigados.

Provas apreendidas revelaram um esquema sofisticado de furto e adulteração de veículos, que envolvia o uso de equipamentos eletrônicos avançados para burlar sistemas de segurança.

As investigações indicam que o grupo criminoso também lucrava com a venda clandestina de peças dos veículos furtados, abastecendo o mercado negro de desmanches.

A operação revelou que a organização criminosa possuía um organograma bem definido, com funções específicas para cada integrante:
• Núcleo estratégico: responsável pelo planejamento dos furtos, fornecimento de equipamentos para burlar sistemas de segurança e coordenação geral das ações criminosas.
Núcleo operacional: especializado na execução dos furtos, ocultação inicial dos veículos e adulteração primária dos sinais identificadores.
• Núcleo logístico: responsável pelo transporte interestadual e internacional dos veículos furtados, além de providenciar locais de armazenamento e disfarce dos carros.
• Núcleo financeiro: operacionalizava as transações financeiras ilícitas, ocultando os lucros por meio de empresas de fachada e realizando o pagamento dos integrantes do esquema.

Furtos em série e prejuízos milionários

O esquema criminoso vinha sendo investigado há mais de um ano, período em que os criminosos aprimoraram suas técnicas, utilizando tablets de reprogramação eletrônica e módulos de ignição adulterados para ligar os veículos sem a chave original. Além disso, utilizavam bloqueadores de rastreamento, dificultando a localização dos veículos pelas vítimas e autoridades.

Nos últimos seis meses, foram furtadas pelo menos 27 caminhonetes Toyota Hilux e SW4 no Distrito Federal, com os seguintes registros:
• 12 furtos em Taguatinga
• 9 furtos em Águas Claras
• 2 furtos em Ceilândia
• 3 furtos no Plano Piloto
• 1 furto em Vicente Pires
• 1 furto no Gama
• 1 furto em Pirenópolis (GO)

Cada um desses veículos tem valor de mercado entre R$ 220 mil e R$ 600 mil, totalizando um prejuízo estimado em R$ 7 milhões.

As investigações confirmaram que a principal finalidade do esquema era trocar os veículos roubados por drogas. As caminhonetes eram levadas para regiões de fronteira e, na maioria dos casos, eram negociadas com traficantes da Bolívia e Paraguai, em troca de cocaína e maconha. Esse tráfico financiava facções criminosas, incluindo o Comando Vermelho, que tem forte atuação na região.

Os suspeitos presos podem responder por crimes como furto qualificado, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem ultraar 20 anos de prisão.

 

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