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Saiba como peritos da PF “voltam no tempo” para solucionar crimes

Peritos criminais da Polícia Federal (PF) utilizam scanners 3D para congelar o tempo e voltar à cena do crime

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Imagine um mundo em que é possível revisitar o ado sempre que for necessário para esclarecer um crime. Na ficção, o personagem Loki, da Marvel, manipula a linha do tempo para corrigir eventos e alterar o destino. No mundo real, peritos criminais da Polícia Federal (PF) utilizam scanners 3D para fazer algo semelhante: congelar o tempo e voltar à cena do crime quantas vezes forem necessárias, a fim de garantir que nenhum detalhe e despercebido.

O scanner 3D permite levantamento minucioso do ambiente, capturando cada detalhe por meio de lasers que emitem pulsos de infravermelho e coletam dados tridimensionais da cena. Assim como o Loki e a TVA (Time Variance Authority) revisitam e analisam diferentes pontos da linha do tempo, os peritos podem “voltar” a um crime que já aconteceu, examinando pistas e criando simulações detalhadas.

Precisão milimétrica

Segundo o perito criminal Bruno Costa Pitanga Maia, especialista em reconstruções forenses, a precisão do scanner 3D revolucionou a investigação criminal. “O equipamento dispara 2 milhões de pontos de laser por segundo, criando um modelo digital exato da cena. Dessa forma, mesmo que o local seja alterado, podemos revisitar a situação original com extrema exatidão”, explica.

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Tecnologia auxilia nas investigações
Scanner permite reproduzir cenário 3d
Perito criminal Bruno Pitanga
Equipamentos usados pela perícia
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Scanner usado pela PF

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Scanner permite reproduzir cenário 3d

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Perito criminal Bruno Pitanga

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Equipamentos usados pela perícia

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Antes da chegada dessa tecnologia, os peritos dependiam de fotografias, croquis desenhados à mão e medições manuais. Agora, a digitalização permite que toda a cena seja preservada de maneira imutável, como se os investigadores tivessem o a uma “linha temporal fixa”, pronta para ser explorada sempre que necessário.

Como funciona a “viagem no tempo”

Ao chegar à cena do crime, o perito monta o scanner 3D, que gira 360º e capta toda a área ao seu redor. O equipamento emite pulsos de laser que mapeiam o ambiente e geram uma nuvem de pontos tridimensional. Essas informações são enviadas para um software especializado, em que é possível reconstruir digitalmente cada elemento da cena, incluindo corpos, objetos e marcas de impacto.

O grande diferencial é que essa tecnologia permite análise detalhada mesmo anos após o crime. Com a reconstrução tridimensional, os peritos conseguem testar hipóteses, calcular trajetórias balísticas e identificar evidências que poderiam ter ado despercebidas a olho nu.

“Olho” que capta tudo

O scanner 3D funciona com a tecnologia Light Detection and Ranging (Lidar), que projeta feixes de laser para mapear distâncias e criar um modelo tridimensional do ambiente. Equipado com sensores de alta precisão, o dispositivo captura imagens mesmo em locais de baixa iluminação, garantindo que cada detalhe seja registrado com fidelidade.

Dessa forma, os peritos se tornam verdadeiros “viajantes do tempo”, capazes de reviver a cena quantas vezes forem necessárias para esclarecer um crime. Com um simples clique, eles retornam ao momento exato em que tudo aconteceu, analisam os elementos presentes e fornecem provas irrefutáveis para a Justiça.

Impacto na investigação

A utilização do scanner 3D tem sido essencial em casos de grande complexidade, como assassinatos de repercussão nacional, acidentes aéreos e desabamentos estruturais. Ao preservar o local com exatidão, essa tecnologia garante que os investigadores tenham o a um banco de dados visual que pode ser consultado sempre que necessário, minimizando erros e aumentando a eficácia das apurações.

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