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Como transformar o fetiche em trabalho? Dominatrix do DF dá dicas

A dominatrix Mistress Sandra* decidiu fazer de suas práticas fetichistas, que antes eram hobby, um trabalho remunerado

atualizado

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1 de 1 Foto em preto e branco Dominatrix - Metrópoles - Foto: stock_colors/Getty Images

Transformar o hobby em profissão é o sonho de muitas pessoas mundo afora, e esse objetivo é possível também para quem tem como hobby uma prática fetichista. É o caso de Mistress Sandra*. Após três anos praticando a dominação como um atempo, este ano, ela decidiu transformá-la em trabalho.

Com menos de 10 dias após seu primeiro anúncio oficial como dominatrix profissional, Sandra espera levar um pouco do mundo BDSM para as pessoas que a procurarem. A virada de chave para a decisão veio depois de sofrer um acidente e precisar ficar por um longo período com a mobilidade limitada.

“Pensei que a hora de viver era agora, que devia aproveitar que estava viva para fazer o que eu gosto, unir o útil ao agradável. Não larguei meus outros trabalhos, mas diminui o ritmo e me empenhei para abrir um estúdio BDSM completo, com mobiliário fetichista, isolamento acústico e todo o necessário para levar conforto aos clientes”, conta.

O interesse da empresária de 36 anos pelo mundo fetichista surgiu em 2019 e teve início com o shibari – prática que consiste em amarrações com cordas.

Sandra começou a praticar com o marido, usando seu próprio corpo como modelo, se apaixonou pelas cordas e não parou mais. “As cordas me relaxam, eu me sinto acolhida por elas, abraçada. É uma sensação muito gostosa”, explica.

Além das sessões com corda, seus maiores interesses são o wax play (fetiche com velas para sensações e temperaturas), jogos sensoriais e inversão de papéis e o inusitado ball busting, fetiche em chutar os testículos masculinos.

“Além de ter uma grande dose de adrenalina, é muito simbólico. Sou uma mulher pequena, nordestina, mãe, que vem de uma família opressora, e é muito representativo fazer isso com um homem”, elucida.

Profissão dominatrix

Quando decidiu transformar o hobby em trabalho, o primeiro o que Mistress Sandra deu foi procurar um local adequado e discreto. Após fazer projetos, escolher decorações, comprar brinquedos e cuidar de cada detalhe para que o espaço fosse o estúdio BDSM dos seus sonhos, ela publicou o primeiro anúncio.

“Bateu uma ansiedade. Muita gente não considera essas sessões avulsas uma prática BDSM de verdade. Mas o que é, afinal, BDSM de verdade? Por que as pessoas que não podem ou não conseguem viver o fetichismo no dia a dia delas não podem ter uma pincelada do que é esse universo? Superei esse medo e fui em frente”, conta.

Oferecer este serviço é, inclusive, uma forma de incentivar as pessoas a abraçarem seus desejos de forma plena, sem medo de julgamentos.

“Isso é importantíssimo, é o básico, porque é aceitar como ela é, com os desejos que ela tem e que não necessariamente encaixem no que é visto como ‘normativo’. Cada um é e sente de uma forma diferente, e essa variedade deveria ser celebrada”, afirma.

Para quem deseja seguir os mesmos os, Sandra dá duas dicas importantíssimas: levar o trabalho a sério, uma vez que é uma profissão como qualquer outra e demanda responsabilidade e capacidade de lidar com pessoas; e ter a segurança do apoio das pessoas em sua volta.

“Não é tão simples, esteja muito seguro do que quer e não foque tanto no financeiro. Também é vital ter apoio da família e do círculo de pessoas próximas, porque é muito difícil precisar levar uma vida dupla. Cerque-se das pessoas que você ama e seja verdadeiro sobre isso, porque quando temos apoio dos nossos amores tudo fica muito mais fácil”, finaliza.

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