Senador dos EUA quer proibir que homens ejaculem sem fins reprodutivos
Batizado como “Lei da Contracepção Começa na Ereção”, o texto prevê penalidades financeiras para práticas como a masturbação e o sexo
atualizado
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Um projeto de lei feito pelo senador do Mississippi Bradford Blackmon, nos Estados Unidos, viralizou e gerou controvérsia nas redes sociais. A proposta visa proibir a ejaculação masculina que não tenha como objetivo exclusivo a reprodução. Batizado como “Lei da Contracepção Começa na Ereção”, o texto prevê penalidades financeiras para práticas como a masturbação e o sexo sem fins reprodutivos.
De acordo com a proposta, masturbação e relações sexuais sem o objetivo de fertilização seriam consideradas ilegais.
Quem descumprir, ainda conforme o projeto, paga multas progressivas: US$ 1.000 (aproximadamente R$ 5.939,3) para a primeira infração; US$ 5.000 (cerca de R$ 29.696,5), na segunda; e US$ 10.000 (R$ 59.393,0), para violações subsequentes.
“A vasta maioria dos projetos de lei relacionados à contracepção e/ou aborto foca no papel da mulher. Homens são cinquenta por cento da equação”, afirmou o criador do projeto.
O texto prevê exceções para casos de doação de esperma e uso de métodos contraceptivos para evitar a fertilização.
O projeto também chama a atenção para o atual cenário dos Estados Unidos, no qual o direito ao aborto está em constante debate.
