Coronavírus: Conselho de Educação do DF aprova aulas on-line
Modelo vem para suprir carências de aulas nas redes pública e particular, que estão suspensas por determinação do Executivo local
atualizado
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A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) estuda implementar o ensino a distância nas redes pública e particular de ensino da capital. A medida foi aprovada pelo Conselho de Educação (CEDF) nesta terça-feira (24/03).
Segundo estimativa da pasta, as aulas devem ter início em 6 de abril, apenas em caso de não prorrogação do decreto do Governo do DF (GDF), que suspendeu temporariamente o ano letivo nas escolas públicas e privadas. Caso necessário, a Educação acredita que o ano letivo nas redes pública e privada possa avançar para o ano de 2021.
Inicialmente, as aulas on-line devem ser levadas a 80 mil estudantes do ensino médio, sendo estendidas, posteriormente, aos anos finais e iniciais do ensino fundamental.
Como funcionará?
De acordo com a Educação, as aulas serão lecionadas por meio de uma plataforma on-line chamada Moodle. Esta poderá ser ada pelo computador ou por aplicativo para celular.
O estudante entrará, com e senha, numa versão virtual de sua escola, onde irá visualizar sua turma e os componentes curriculares. As aulas serão desenvolvidas por meio de diversas atividades e recursos.
Professores e estudantes poderão fazer s das aulas, sendo possível disponibilizar outros vídeos da internet, além de materiais produzidos pelos docentes.
Curso de formação
Os docentes do DF arão por um curso de formação para aprenderem a lidar com a plataforma. A Escola em Rede Virtual do Distrito Federal terá carga horária de 60 horas e irá, ainda, orientar professores quanto ao uso de ferramentas e recursos do Google e da Microsoft, bem como de aplicativos e programas para criação de jogos.
A primeira etapa de treinamento será para os cerca de 4 mil professores do Ensino Médio, primeira etapa de ensino a ter disponível conteúdo e aulas virtuais para os estudantes.
Ainda de acordo com a secretaria, as escolas particulares que optarem por interromper o recesso e utilizar a metodologia deverão enviar seus planejamentos à pasta para posterior submissão ao CEDF.
O Conselho também deliberou que devem ser mantidos os 200 dias letivos – equivalentes a 800 horas de atividades escolares.