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Todos os dias a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) recebe, em média, 21 registros de violência contra crianças e adolescentes. Os dados fazem parte de um relatório inédito obtido pelo Metrópoles e elaborado pela Divisão de Análise Técnica e Estatística (Date). Conforme mostra o levantamento, só nos primeiros oito meses deste ano foram 5.057 ocorrências. Se a contagem for feita por meio do relógio, chega-se à triste marca de quase um caso a cada hora. No período analisado, os meios de violência mais empregados registrados contra esse público foram ameaça (17%), agressão moral (11%), violência física (8%), subtração (5%) e violência sexual (4%). 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Veja as imagens dos ferimentos: 3 imagensFechar modal.1 de 3Criança era queimada pelo padrasto e pela mãeArquivo Pessoal2 de 3Bebê tem 1 ano e 10 mesesArquivo Pessoal3 de 3Conselho Tutelar recebeu a denúnciaArquivo Pessoal Dados devem ser utilizados para políticas públicas O especialista em segurança Leonardo Sant’Anna chama a atenção para as cidades em que há maior número de ocorrências. “São os locais onde o Estado toca menos. Mesmo que Brasília apareça ali no meio, se deve muito mais pelo fluxo de pessoas de outras regiões pelo centro”, explica. Para ele, é importante destacar também que a maioria das vítimas, quase 56%, é do sexo feminino. “A gente percebe que a violência já começa desde jovem e, infelizmente, tem uma continuidade na vida adulta”, frisa. Adriana Valeriano, advogada especialista em direito familiar, ressalta a importância de que sejam registrados os casos, pois ainda há problemas de subnotificação. “É necessário que seja incentivado que todas essas situações de violência cheguem até a polícia para fins de investigação”, comenta. Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram. Receba notícias do Distrito Federal no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo. Basta ar o canal de notícias do Metrópoles DF. Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre o Distrito Federal por meio do WhatsApp do Metrópoles DF: (61) 9119-8884.", "keywords": "Rodoviária, DF, PCDF, DCA, Violência Contra Crianças e Adolescentes", "headline": "Prisão em jaula, tiro no rosto e espancamento. 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Prisão em jaula, tiro no rosto e espancamento. A cada hora, uma criança sofre violência em Brasília

Só nos primeiros oito meses do ano, a PCDF registrou 5.057 ocorrências de violência contra crianças e adolescentes

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Ilustração: denúncias de violência contra crianças e adolescentes
1 de 1 Ilustração: denúncias de violência contra crianças e adolescentes - Foto: Yanka Romão/Arte

Espancamento, bala perdida e tortura. Todos os dias a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) recebe, em média, 21 registros de violência contra crianças e adolescentes.

Os dados fazem parte de um relatório inédito obtido pelo Metrópoles e elaborado pela Divisão de Análise Técnica e Estatística (Date). Conforme mostra o levantamento, só nos primeiros oito meses deste ano foram 5.057 ocorrências. Se a contagem for feita por meio do relógio, chega-se à triste marca de quase um caso a cada hora.

No período analisado, os meios de violência mais empregados registrados contra esse público foram ameaça (17%), agressão moral (11%), violência física (8%), subtração (5%) e violência sexual (4%). A rua e a casa das vítimas são os lugares em que mais ocorrem agressões: 30% cada.

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De acordo com a delegada-chefe da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Simone Pereira, pessoas que vivem próximas às vítimas precisam ficar atentas aos menores sinais de possíveis agressões.

“É preciso ouvir as crianças e os adolescentes. Eles têm muito a contar, às vezes não com palavras, mas com pequenas mudanças de comportamento. Traumas podem provocar mudanças, como o fato de crianças violentadas voltarem a fazer xixi na cama”, explica.

Preso em jaula

No começo do ano, um dos casos que chocaram a capital foi a de um garoto de 7 anos encontrado com marcas de espancamento pelo corpo e colocado dentro de uma jaula.

Segundo testemunhas, o pai do garotinho, um homem de 31 anos, brigou com a esposa e, depois, espancou o filho, usando o fio de um carregador de celular. Em seguida, arrastou a criança pelo chão e a deixou dentro da jaula.

Em vídeo gravado por um dos policiais que atendeu a ocorrência, a criança descreveu a violência. O menino relatou que o agressor bateu nele “com um chicote”. No dia seguinte, a Justiça concedeu liberdade provisória ao pai da criança.

https://www.youtube.com/watch?v=cth-ZA66LEw&t=1s

Em abril, um garoto de 2 anos foi atingido por uma bala perdida no olho durante uma troca de tiros. Segundo a PM, havia três pessoas em uma casa na Quadra 10 do Varjão, onde também estaria a criança. Um desafeto chegou ao local e atirou, acertando um homem. Um dos indivíduos de dentro do imóvel, também armado, revidou, mas acabou baleando o menor.

Menino de dois anos baleado no olho

Mais recentemente, em setembro, uma bebê de apenas 1 ano e 10 meses foi acolhida pelo Conselho Tutelar de Santa Maria Sul, com marcas de queimaduras e hematomas pelo corpo.

Após avaliação médica, o profissional que atendeu a menina na unidade de saúde atestou que as marcas na pele da criança são de possíveis queimaduras e pancadas. Ela foi encaminhada para cuidados da família materna e está sob a guarda do avô. A PCDF investiga o caso para identificar os responsáveis pelo ato cruel.

Veja as imagens dos ferimentos:

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Bebê tem 1 ano e 10 meses
Conselho Tutelar recebeu a denúncia
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Criança era queimada pelo padrasto e pela mãe

Arquivo Pessoal
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Bebê tem 1 ano e 10 meses

Arquivo Pessoal
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Conselho Tutelar recebeu a denúncia

Arquivo Pessoal
Dados devem ser utilizados para políticas públicas

O especialista em segurança Leonardo Sant’Anna chama a atenção para as cidades em que há maior número de ocorrências. “São os locais onde o Estado toca menos. Mesmo que Brasília apareça ali no meio, se deve muito mais pelo fluxo de pessoas de outras regiões pelo centro”, explica.

Para ele, é importante destacar também que a maioria das vítimas, quase 56%, é do sexo feminino. “A gente percebe que a violência já começa desde jovem e, infelizmente, tem uma continuidade na vida adulta”, frisa.

Adriana Valeriano, advogada especialista em direito familiar, ressalta a importância de que sejam registrados os casos, pois ainda há problemas de subnotificação. “É necessário que seja incentivado que todas essas situações de violência cheguem até a polícia para fins de investigação”, comenta.

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