Senador dos EUA chama Moraes de “Voldemort brasileiro” e cobra sanções
Senador Mike Lee disse que vem ao Brasil para fazer questionamentos “difíceis” sobre a atuação do ministro Alexandre de Moraes
atualizado
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O senador norte-americano Mike Lee voltou a fazer ataques contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ele afirmou que pode indicar o nome do magistrado brasileiro para entrar na lista de sanções da Lei Magnitsky. A declaração do congressista dos Estados Unidos ocorreu nesta sexta-feira (28/2).
Parlamentares dos EUA contra Moraes
- Acusado de censura, Moraes se tornou alvo de uma recente ofensiva de parlamentares dos EUA.
- Um projeto que pode impedir o ministro do STF de entrar no país avançou na Câmara dos EUA.
- Intitulada “No Censors on our Shores Act” (Lei Sem Censores em Nossas Fronteiras), a medida mira autoridades estrangeiras acusadas de ferir a liberdade de expressão.
- O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) tem sido um dos principais articuladores entre a oposição brasileira e os parlamentares dos EUA.
A lei citada pelo senador republicano autoriza o governo dos EUA a punir figuras estrangeiras acusadas de violar os direitos humanos por meio de sanções econômicas que incluem o bloqueio de bens e contas no território norte-americano.
“Indico o Voldemort brasileiro para a lista da Lei Magnitsky”, escreveu Lee em uma publicação no X, referindo ao vilão da série Harry Potter. “Quem está comigo">
Antes do senador, o deputado Rich McCormick, também do Partido Republicano, havia pedido que o presidente Donald Trump punisse o ministro do STF a medida, sob a acusação de “silenciar a oposição” do Brasil por meio de decisões judiciais.
Há alguns dias, o senador Lee revelou que deve visitar o Brasil no fim deste ano, junto de uma comitiva do Senado dos EUA, para “fazer algumas perguntas difíceis” sobre as ações de Moraes.
“Viajarei para o Brasil no fim deste ano com alguns dos meus colegas do Senado e pretendo fazer algumas perguntas difíceis sobre o juiz Alexandre de Moraes e a suposta instrumentalização política do sistema judiciário brasileiro”, adiantou o senador.
