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Teia de aranha: entenda a ofensiva ucraniana que destruiu caças russos

Operação secreta, nomeada Teia de Aranha e coordenada pela Ucrânia, causou prejuízo bilionário a defesa aérea da Rússia

atualizado

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No último domingo (1º/6), a Ucrânia lançou uma de suas ações militares mais ousadas e sofisticadas desde o início da guerra, utilizando drones camuflados para atacar cinco bases aéreas em território russo e destruir parte significativa da frota de bombardeiros estratégicos de Moscou. Batizada de Operação Teia de Aranha, a ofensiva já é considerada um marco no conflito.

Segundo autoridades ucranianas,   41 aeronaves foram danificadas ou completamente destruídas, incluindo modelos estratégicos como o Tu-95 e o Tu-22M3, usados para lançar mísseis de cruzeiro contra cidades e infraestrutura crítica da Ucrânia.

Estima-se que o ataque tenha imposto um prejuízo de até US$ 7 bilhões à Rússia, além de abalar a imagem de invulnerabilidade das suas bases aéreas.

Drones civis adaptados — e baratos

Um dos pontos mais surpreendentes da operação foi o uso de drones FPV (First Person View) adaptados de modelos civis, que custam menos de R$ 3 mil cada. Leves, silenciosos e difíceis de detectar por radares, esses drones foram escondidos dentro de contêineres e transportados clandestinamente para o território russo — inclusive por cidadãos russos cooptados ou infiltrados.

Os drones permaneceram camuflados por dias ou semanas antes do ataque, armazenados em caminhões e galpões. No momento certo, foram ativados remotamente e lançados em massa contra hangares e pistas de decolagem em bases aéreas de longa distância, como Engels, Olenya e Mozdok, localizadas a até 4.500 km da fronteira ucraniana.

Ataque surpresa e efeito estratégico

A ofensiva foi planejada em sigilo por quase dois anos, com envolvimento direto do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) e coordenação da diretoria de inteligência militar (GUR). O ataque foi executado com o auxílio de infiltrados que ajudaram a montar e ativar os sistemas de lançamento no interior da Rússia.

Além de impactar o poder aéreo russo, o ataque teve forte valor simbólico. Ele demonstrou que, apesar da assimetria de forças, a Ucrânia consegue realizar ataques profundos e eficazes em território inimigo, inclusive sem o uso de armamentos fornecidos por aliados ocidentais.

Os drones utilizados na operação foram integralmente produzidos na Ucrânia ou adaptados de peças comerciais disponíveis online.

Os equipamentos são controlados por pilotos em solo, distantes deles. Com o auxílio de um fone de ouvido, o soldado responsável recebe as imagens transmitidas em tempo real.

O Kremlin considerou os ataques da Ucrânia como um ato terrorista.

E os mísseis fornecidos pelos aliados?

Após o ataque extremamente inteligente, utilizando um drone “simples e barato” , fica o questionamento sobre quando a Ucrânia poderá utilizar os mísseis fornecidos por seus aliados.

Recentemente o governo da Alemanha liberou ataques da Ucrânia contra o território da Rússia com armas de origem do país. Segundo o chefe da diplomacia alemã, Friedrich Merz, a decisão vai possibilitar que a nação liderada por Volodymyr Zelensky possa “se defender”.

Armas como ATACMS (EUA), Storm Shadow (Reino Unido) e Taurus (Alemanha) estão no centro de uma estratégia que pode mudar o rumo do conflito, ao permitir que as forças ucranianas atinjam alvos a centenas de quilômetros de distância, inclusive dentro do território russo.

Com tudo, o uso dessas armas exige cautela. Além das implicações diplomáticas, há o risco de que alvos civis sejam atingidos ou que o conflito extrapole ainda mais as fronteiras ucranianas.

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