Ibovespa tem dia de perdas e fecha em queda de quase 1%
No pregão desta segunda-feira (26/12), o indicador fechou em queda de 0,87%, aos 108.737,75 pontos
atualizado
Compartilhar notícia
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, começou a última semana do ano registrando perdas durante praticamente todo o dia.
No pregão desta segunda-feira (26/12), o indicador fechou em queda de 0,87%, aos 108.737,75 pontos.
A cotação máxima do Ibovespa no pregão foi de 109,7 mil pontos. Na mínima, o índice foi a 108,3 mil pontos.
Na sexta-feira (23/12), o Ibovespa fechou em alta de 2%, aos 109,6 mil pontos.
O dólar, por sua vez, terminou o dia em alta e fechou cotado a R$ 5,20.
Ministério do Planejamento no radar
O mercado segue na expectativa pelos últimos anúncios do ministério do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principalmente na área econômica.
Há uma grande indefinição em relação ao Ministério do Planejamento, que pode ser ocupado pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), nome que agrada ao mercado. O economista André Lara Resende também é especulado para a pasta.
Por outro lado, os investidores temem que a escolha reedite o que ocorreu no Ministério da Fazenda, que será ocupado pelo petista Fernando Haddad. Nos bastidores, o nome do deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) ganhou força nas últimas horas, o que preocupa o mercado. O ex-governador de Alagoas Renan Filho (MDB) também é cotado.
Projeções para inflação e PIB
Os investidores também repercutiram a divulgação dos dados econômicos pelo Boletim Focus, do Banco Central (BC).
Segundo o relatório, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, deve terminar este ano em 5,64%. A projeção da semana ada era de 5,76%. Para 2023, os economistas consultados pelo BC aumentaram a estimativa de inflação de 5,17% para 5,23%. Para 2024, o indicador ou de 3,5% para 3,6%.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o mercado financeiro reduziu a projeção de crescimento para 2022: de 3,05%, na semana ada, para 3,04%. Para 2023, segundo o Boletim Focus, o PIB do Brasil deve avançar 0,79% – mesma projeção da semana anterior.
