Queda livre: bolsas da Europa perdem fôlego e fecham no vermelho
Nos dois primeiros pregões da semana, principais mercados da Europa haviam refletido maior otimismo dos investidores com “alívio” tarifário
atualizado
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Depois de dois dias operando no azul com o adiamento das tarifas comerciais aplicadas pelos Estados Unidos, os principais índices das bolsas de valores da Europa fecharam em baixa nesta quarta-feira (28/5).
O presidente dos EUA, Donald Trump, adiou a imposição de tarifas de 50% sobre os produtos comprados da União Europeia (UE) para o dia 9 de julho. A medida foi tomada após o líder norte-americano conversar com Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.
Nos dois primeiros pregões desta semana, os principais mercados europeus refletiram o maior otimismo dos investidores com o “alívio” da guerra comercial. Nesta quarta, no entanto, esse efeito se dissipou.
Bolsas pela Europa
- O índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas europeias listadas em bolsas, terminou o dia com perdas de 0,61%, aos 548,9 pontos.
- Na Bolsa de Londres, o FTSE 100 recuou 0,59%, aos 8,7 mil pontos.
- Em Paris, o CAC 40 teve queda de 0,49%, aos 7,7 mil pontos.
- Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX, que bateu seu recorde histórico na véspera, fechou em baixa de 0,78%, aos 24 mil pontos.
- Em Madri, o Ibex 35 sofreu o maior tombo: queda de 0,98%, aos 14,1 mil pontos.
Dados econômicos preocupam
Os resultados negativos dos principais índices da Europa nesta quarta refletiram indicadores econômicos considerados fracos pelos analistas do mercado.
Na Alemanha, maior economia do bloco europeu, a taxa de desemprego se manteve estável em 6,3%, mas os pedidos de auxílio-desemprego subiram em mais de 34 mil em maio, em relação ao mês anterior.
O número de vagas abertas, por outro lado, diminuiu em 67 mil.
No Reino Unido, a inflação de alimentos atingiu o maior valor em 15 meses, ficando em 4,1% em maio, ante 3,8% em abril.