Aena proíbe marcha a ré no Aeroporto de Congonhas após atropelamento
Concessionária que istra o aeroporto na zona sul de SP emitiu comunicado após funcionário morrer atropelado em pátio na última 5ª (6/3)
atualizado
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São Paulo — A concessionária que istra o Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, emitiu um comunicado na última sexta-feira (7/3) proibindo a marcha a ré nas vias de circulação dos trabalhadores do aeroporto, com vigência por tempo indeterminado. Um dia antes, na quinta-feira (6/3), um funcionário terceirizado morreu após ser atropelado por um ônibus na área interna do terminal áereo.
O homem era funcionário da empresa Security Sata, terceirizada que faz gestão dos coletivos locais. De acordo com a Aena, ele foi atingido enquanto o veículo realizava manobra de ré próximo à plataforma de ônibus. Não havia ageiros no coletivo e a vítima foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Em nota, a concessionária afirmou que está acompanhando as investigações e prestando assistência às autoridades competentes. “O aviso operacional emitido na última sexta-feira é uma medida protetiva adicional enquanto outras possíveis ações são analisadas”.
Em abril de 2024, uma fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego interditou o pátio do aeroporto após identificar riscos significativos de acidentes devido ao alto fluxo de trabalhadores e veículos na área. Em janeiro deste ano, o Tribunal Regional do Trabalho revogou a interdição.
A Advocacia-Geral da União (AGU) tenta agora reinstaurar a medida de interdição para que a segurança dos funcionários seja mantida. O órgão afirma que em vistoria recente, a Aena não implementou medidas recomendadas. O acidente da última quinta-feira aconteceu em uma área diferente da que havia sido interditada, mas a restrição exigida tem como foco áreas de circulação em todo o aeroporto.