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Comandante da PM teria ignorado denúncia sobre Rota e chefão do PCC

José Augusto Coutinho comandava a Rota quando MPSP descobriu que Tuta escapou da Operação Sharks por propina paga a PMs

atualizado

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Imagem colorida mostra o coronel José Augusto Coutinho, novo comandante da PM em SP - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o coronel José Augusto Coutinho, novo comandante da PM em SP - Metrópoles - Foto: Divulgação/SSP

O atual comandante da Polícia Militar, coronel José Augusto Coutinho, teria ignorado a informação de que, em 2020, o então líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) nas ruas, Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, pagou R$ 5 milhões a PMs do setor de inteligência da Rota para escapar da Operação Sharks, do Ministério Público de São Paulo.

Nessa sexta-feira (16/5), cinco anos depois, Tuta foi preso em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, em um ação conjunta entre a Polícia Federal e autoridades bolivianas. Ele está sob custódia das autoridades locais e aguarda a confirmação oficial de identidade para ser extraditado.

Na Sharks, o líder do PCC foi condenado a 12 anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa. As investigações apontam que ele teria atuado como operador financeiro da facção e participado da movimentação de aproximadamente R$ 1 bilhão, oriundos do tráfico internacional de drogas.

Conforme revelado pelo Metrópoles em janeiro, a propina de R$ 5 milhões paga por Tuta a policiais foi descoberta por promotores do Gaeco em outubro de 2021, quando um traficante do PCC foi recebido na sede do batalhão da Rota e delatou o esquema.

Na ocasião, ele exibiu um áudio em que Tuta detalhava o pagamento e dizia: “O pessoal da R [suposta referência à Rota] salvou minha vida na Sharks”. Ele teria pagado R$ 2 milhões de “entrada” e parcelado o restante.

Diante da descoberta, promotores do Gaeco levaram o caso ao então comandante da Rota, José Augusto Coutinho, e cobraram providências. No entanto, “ninguém fez porra nenhuma, ele não fez nada a respeito”.

O envolvimento de policiais militares da Rota com o PCC só ganharia publicidade em meio às investigações sobre a morte do inimigo da facção Vinícius Gritzbach, morto com 10 tiros de fuzil no Aeroporto de Guarulhos, em novembro do ano ado. Em sua delação, ele deu afirmou que PMs do batalhão faziam segurança para chefões do PCC.


Fuga da Sharks

  • Em 2020, Tuta era um dos principais alvos dos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, que investigavam as movimentações financeiras da cúpula do PCC.
  • A Rota ficou encarregada de cumprir vários mandados de prisão expedidos no âmbito da operação, entre eles o de Tuta. Para a surpresa dos promotores, no entanto, o chefão do PCC não foi localizado no endereço previsto.
  • Inicialmente, houve a suspeita de que alguém do prédio do criminoso poderia ter vazado a informação. Mais tarde, os promotores tiveram o a um áudio em que o próprio Tuta conversava com um outro criminoso e dizia: “O pessoal da R [suposta referência à Rota] salvou minha vida na Sharks”.
  • Os policiais da Rota envolvidos no esquema integrariam o setor de Inteligência do batalhão e eram responsáveis pelo chamado “trabalho velado”.

Rumores sobre morte

Antes de ser identificado como liderança do PCC nas ruas, Tuta atuou como adido comercial no Consulado de Moçambique em Minas Gerais entre 2018 e 2019. À época, recebia salário formal e trabalhava com temas ligados ao intercâmbio econômico entre Brasil e África. O vínculo foi encerrado após seu nome aparecer em processos judiciais ligados à lavagem de dinheiro.

Tuta teria perdido espaço dentro da facção em 2022, após ser acusado de decisões unilaterais e enriquecimento pessoal. Desde então, surgiram rumores sobre um possível sequestro e execução ordenados pelo chamado “tribunal do crime” do PCC. No entanto, não havia confirmação oficial sobre seu paradeiro até a prisão desta sexta-feira.

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