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Câmeras corporais na PM de SP O Governo do Estado de São Paulo firmou um acordo com a Defensoria Pública do Estado para manter a compra de câmeras corporais que dependem do acionamento intencional dos policiais militares. Em contrapartida, o estado deverá aumentar o número de equipamentos adquiridos e distribuí-los nos batalhões com maior letalidade policial. O acordo foi feito durante uma audiência que aconteceu em maio deste ano no gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso. O novo modelo, que prevê o acionamento da gravação pelos policiais em vez da gravação automática, vem sendo questionado. O modelo é criticado por organizações ligadas à segurança pública porque marcaria uma mudança no “Olho Vivo” – projeto que tem como um de seus objetivos reduzir a letalidade policial. As organizações enfatizam o perigo de os policiais não ativarem a gravação, reduzindo o poder inibitório que uma gravação constante teria para coibir desvios de conduta. 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Justiça Militar torna réu PM que matou garota de 16 anos em abordagem

Sargento do 48º Batalhão da capital paulista em serviço deu coronhada na cabeça de rapaz, arma disparou e matou adolescente

atualizado

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Arte gráfica em preto de branco com PM empunhando arma, do lado direito. DO lado esquerdo, corpo feminino caído, com o rosto virado para o chão, atrás do qual há uma viatura policial - Metrópoles
1 de 1 Arte gráfica em preto de branco com PM empunhando arma, do lado direito. DO lado esquerdo, corpo feminino caído, com o rosto virado para o chão, atrás do qual há uma viatura policial - Metrópoles - Foto: Arte/Metrópoles

O Tribunal de Justiça Militar (TJM) acolheu denúncia contra o sargento Thiago Guerra, de 39 anos, pelo assassinato da adolescente Victória Manoelly dos Santos, de 16 anos, em 9 de janeiro deste ano, na região de Guaianases, zona leste da capital paulista.

O homicídio decorreu do disparo da arma empunhada pelo PM, quando ele a usou para dar uma coronhada na cabeça do irmão da garota – Kauê Alexandre dos Santos, 21 – durante uma abordagem.

Victória foi levada em estado grave ao Hospital Geral de Guaianases, onde morreu por uma hemorragia interna provocada pelo tiro que a feriu no lado direito do peito, como consta em laudo da Polícia Técnico-Científica obtido pelo Metrópoles.

3 imagens
Polícia conclui inquérito da morte de jovem de 16 anos após tiro de PM
Victoria Manuely morreu com um tiro no tórax disparado pela arma do sargento da PM Thiago Guerra
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Irmão de Victoria, Kauê diz ter sido confundido pela PM

Arquivo Pessoal
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Polícia conclui inquérito da morte de jovem de 16 anos após tiro de PM

Reprodução/Facebook
3 de 3

Victoria Manuely morreu com um tiro no tórax disparado pela arma do sargento da PM Thiago Guerra

Reprodução

Versão do PM

Na ocasião, o sargento relatou que foi acionado para dar apoio a um assalto, no qual quatro ladrões levaram a carteira de um eletricista, por volta das 20h, quando a vítima havia desembarcado da estação Guaianases, da linha 11-coral da TM.


Câmeras corporais na PM de SP

  • O Governo do Estado de São Paulo firmou um acordo com a Defensoria Pública do Estado para manter a compra de câmeras corporais que dependem do acionamento intencional dos policiais militares.
  • Em contrapartida, o estado deverá aumentar o número de equipamentos adquiridos e distribuí-los nos batalhões com maior letalidade policial.
  • O acordo foi feito durante uma audiência que aconteceu em maio deste ano no gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso.
  • O novo modelo, que prevê o acionamento da gravação pelos policiais em vez da gravação automática, vem sendo questionado.
  • O modelo é criticado por organizações ligadas à segurança pública porque marcaria uma mudança no “Olho Vivo” – projeto que tem como um de seus objetivos reduzir a letalidade policial.
  • As organizações enfatizam o perigo de os policiais não ativarem a gravação, reduzindo o poder inibitório que uma gravação constante teria para coibir desvios de conduta.

Um dos criminosos, na ocasião com 17 anos, havia sido apreendido em flagrante, com a carteira do eletricista, nas imediações da Praça Getúlio Vargas, perto de onde Kauê trabalhava em uma adega de bebidas. No comércio, estava acompanhado da mãe e da irmã Victória, além de amigos, após o término de seu expediente.

Ao perceberem a perseguição policial que ocorria a pé, os dois irmãos ficaram curiosos e saíram da adega. Assim que os avistou, o sargento Guerra correu em direção a eles.

Em seu relato, o PM afirmou que os dois estavam correndo, fugindo, insinuando que estariam supostamente envolvidos no assalto. Quando se aproximou de Kauê, o sargento afirmou que o rapaz deu um tapa em sua mão, fazendo com que a pistola disparasse, atingindo a jovem no peito.

O menor infrator apreendido confessou o crime, acrescentando que Kauê não tinha nenhum envolvimento no caso.

Desmentido pela bodycam

Em seu relato, Kauê conta que estava na adega, após o serviço, acompanhado de parentes e amigos. Acrescentou que saiu do estabelecimento, junto da irmã, para conferir a movimentação policial na praça, quando foi abordado pelo sargento Guerra. O policial discutiu com o jovem, o agarrou pela gola da camisa e aplicou um golpe na cabeça, usando a coronha de uma pistola calibre ponto 40, que disparou e atingiu Victória.

A versão de Kauê foi referendada após a Polícia Civil – enquanto registrava a ocorrência – ter o à câmera corporal usada pelo sargento. Com isso, ele ou da condição de testemunha do caso para indiciado por homicídio, crime pelo qual foi preso em flagrante, no mesmo dia.

A prisão do PM foi convertida para preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. Apesar de todos os esforços da defesa para que ele respondesse ao caso em liberdade, o sargento segue atrás das grades, no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte paulistana.

Até mesmo o Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi acionado pelos advogados do PM. Porém, com base nos argumentos do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), pautados pelas provas do crime, a prisão do sargento foi mantida.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) e a PM foram questionadas sobre eventuais ações istrativas feitas contra o policial, sem sucesso. O espaço segue aberto.

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