Quem são os 3 suspeitos envolvidos na morte de empresário em SP
Suspeitos tiveram prisão decretada nessa terça-feira (27/5). Empresário Nelson Francisco está desaparecido há 12 dias
atualizado
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Na noite dessa terça-feira (27/5), a Justiça decretou a prisão de três envolvidos na morte do empresário Nelson Francisco Carreira Filho, desaparecido há 11 dias após participar de uma reunião em Cravinhos, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
Os suspeitos são Marlon Couto Paulo Junior, Tadeu Almeida Silva e Marcela Silva de Almeida. Segundo o delegado responsável pelo caso, a motivação do crime seria uma “desavença comercial”. Os três homens trabalhavam juntos.
Empresário desaparecido
- Desaparecido desde 16 de maio, Nelson Francisco Carreira Filho é empresário da indústria farmacêutica.
- Buscas em abrigos e unidades de saúde foram realizadas, mas nenhum registro relacionado a Nelson foi localizado.
- Cartazes de desaparecimento foram emitidos e divulgados.
- Imagens foram inseridas no sistema de reconhecimento facial Smart Sampa.
- O corpo de Nelson, que teria sido jogado em um rio de acordo com depoimento de um dos suspeitos, ainda não foi localizado.
Marlon Couto é dono da empresa de suplementos alimentares, mesmo ramo de atuação do desaparecido. As investigações apontam que ele teria sido responsável por matar Nelson e jogar seu corpo em um rio.
Tadeu confessou ter ajudado a ocultar o cadáver e transportado o carro dele até São Paulo. Ele também foi flagrado por câmeras de segurança de um bairro na zona norte paulista utilizando um boné semelhante ao do empresário morto. O ório foi reconhecido pela família de Nelson, detalhe crucial para a investigação.
Marcela é esposa de Tadeu e sobrinha de Marlon. Segundo a polícia, ela teria ido a São Paulo junto ao tio para encontrar Tadeu.
“As prisões temporárias de dois suspeitos e da esposa de um deles, solicitadas pela autoridade policial, foram deferidas pela Justiça. As equipe policiais realizam buscas para prendê-los e também para localizar o corpo do empresário”, afirma a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) em nota.
Até a publicação da reportagem, nenhum dos suspeitos havia sido localizado e, por isso, são considerados foragidos da Justiça.