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No entanto, o hábito tem tudo para ser incorporado também às rotinas de cuidado hospitalar. Leia também Televisão Aumento no consumo de vídeos online põe em xeque o futuro da televisão Spoilers Brasileiros estão entre os usuários que mais fazem maratona na Netflix Bem-Estar Detox digital. Vício em tecnologia pode causar doenças. Previna-se Saúde Maratonar séries faz mais mal à saúde do que ficar sentado trabalhando Os médicos que lideram já usam o método dizem que isso pode reduzir a quantidade de medicamento que um paciente precisa e acelerar sua recuperação. A teoria é que os estímulos distraem os pacientes durante procedimentos dolorosos feitos sob anestesia local e sedação, porque eles ficam focados nas imagens que estão processando e não no procedimento. “Em procedimentos onde é usado um anestésico local, cerca de 70% dos pacientes também recebem sedação. 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Assistir à TV durante procedimentos dolorosos ajuda os pacientes

Ação distrai o cérebro, ajudando a diminuir quantidade de medicação necessária e acelerando a recuperação do paciente

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Até bem pouco tempo, a situação mais provável para se ver alguém com um fone de ouvido de realidade virtual preso à cabeça era durante um jogo de computador. No entanto, o hábito tem tudo para ser incorporado também às rotinas de cuidado hospitalar.

Os médicos que lideram já usam o método dizem que isso pode reduzir a quantidade de medicamento que um paciente precisa e acelerar sua recuperação. A teoria é que os estímulos distraem os pacientes durante procedimentos dolorosos feitos sob anestesia local e sedação, porque eles ficam focados nas imagens que estão processando e não no procedimento.

“Em procedimentos onde é usado um anestésico local, cerca de 70% dos pacientes também recebem sedação. Não há motivo clínico para eles terem a sedação, ela é usada apenas para acalmar a ansiedade durante o procedimento.”, diz Clare Bent, radiologista intervencionista dos hospitais Royal Bournemouth e Christchurch, em Dorset.

Limitar o uso de sedativos, que precisam ser bombeados para um vaso sanguíneo no braço durante todo o procedimento, também pode economizar dinheiro e permitir que os pacientes voltem para casa mais cedo.

“Você precisa de uma enfermeira dedicada, às vezes duas, para supervisionar a istração do medicamento e monitorar constantemente o paciente. Alguns terão que ficar no hospital durante a noite e, mesmo que voltem para casa no mesmo dia, não poderão dirigir imediatamente. Mas, com a realidade virtual e a sem sedação, eles podem voltar para casa em duas horas.”, diz o Dr. Bent.

Pacientes
Um dos pacientes que recentemente se beneficiou do uso desses fones de ouvido foi Richard White, um construtor de 56 anos e pai de três filhos. Ele fez um transplante de rim aos 26 anos e, desde então, toma remédios para impedir que seu corpo rejeite os órgãos doados. Isso suprime seu sistema imunológico e o deixa vulnerável a infecções.

Em outubro, Richard teve um sangramento interno no intestino devido ao trauma de uma diarreia grave.  Foi encaminhado para cirurgia para reparar os vasos sanguíneos rasgados, por meio de inserção de sondas em uma artéria na virilha.

“Eu pensava que o fone de ouvido de realidade virtual era uma ótima ideia – especialmente se pudesse acelerar o procedimento e a minha alta. Coloquei o fone de ouvido, que cobria completamente os olhos, e recebi um controle remoto portátil, me permitindo mudar os canais. Uma enfermeira disse que provavelmente era melhor evitar uma comédia, pois o riso poderia me fazer mover sobre a mesa de operações, então liguei no Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1.”, lembra Richard

“Os fones de ouvido bloqueavam o som que os médicos estavam fazendo. Não senti nada durante os 90 minutos de operação. Depois, não precisei de analgésicos e voltei para casa em algumas horas”, finaliza o paciente.

Pesquisas
Um estudo publicado no Journal Of Clinical Nursing este mês sugere que os fones de ouvido podem realmente reduzir a dor.

A pesquisa feita no Hospital Nacional Yang-Ming, em Taiwan, envolveu 136 crianças menores de 12 anos que receberam injeções intravenosas. Metade dos jovens usava os fones de ouvido enquanto a agulha estava inserida. Os níveis de dor foram significativamente menores que nos outros 68 pacientes.

E em setembro, o Hospital Médico Universitário do Sul da China descobriu que os pacientes que sofreram troca de curativos após a cirurgia também registraram níveis mais baixos de dor se usassem os fones de ouvido da televisão, informou o International Journal Of Medical Research.

“Quando os pacientes estão ansiosos, isso aumenta sua sensibilidade à dor. Usamos a técnica em 30 pessoas até agora, incluindo uma que precisava de reparo na aorta – a principal artéria do coração. Todos os 30 foram tratados sem sedação – apenas um anestésico local e um fone de ouvido”, relata o profissional.

A equipe de Bournemouth espera publicar suas descobertas em breve. (Com informações do Daily Mail)

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