{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F06%2F06162404%2Fpao-integral-2.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F06%2F06162404%2Fpao-integral-2.jpg", "width": "1200", "height": "800", "caption": "Fatias de pão integral em cima da mesa", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/saude/harvard-ultraprocessados-fazem-bem#webpage", "url": "/saude/harvard-ultraprocessados-fazem-bem", "name": "Harvard identifica 5 ultraprocessados que não são vilões", "datePublished": "2024-09-05T13:47:38-03:00", "dateModified": "2024-09-05T13:55:08-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F06%2F06162404%2Fpao-integral-2.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/bethania-nunes", "name": "Bethânia Nunes", "url": "/author/bethania-nunes", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "headline": "Harvard aponta 5 ultraprocessados que não são vilões", "datePublished": "2024-09-05T13:55:08-03:00", "dateModified": "2024-09-05T13:55:08-03:00", "author": { "@id": "/author/bethania-nunes", "name": "Bethânia Nunes" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "name": "Harvard identifica 5 ultraprocessados que não são vilões", "@id": "/saude/harvard-ultraprocessados-fazem-bem#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/saude/harvard-ultraprocessados-fazem-bem#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F06%2F06162404%2Fpao-integral-2.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/saude/harvard-ultraprocessados-fazem-bem#webpage" }, "articleBody": "Um estudo realizado na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, sugere que nem todo alimento ultraprocessado é um vilão para a saúde. Alguns deles, inclusive, podem reduzir ligeiramente o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Polêmica à primeira vista, a conclusão está explicada na divulgação do trabalho feito na revista The Lancet. Alimentos como cereais matinais, pão integral e iogurte vendidos em supermercado geralmente contêm ingredientes extras como emulsificantes, sabores artificiais e adoçantes — em vez de apenas farinha, sal, fermento e água —, o que os coloca na categoria de ultraprocessados. No entanto, a presença de fibras, minerais e vitaminas na composição desses alimentos pode explicar seus benefícios. Leia também Saúde Harvard aponta 2 alimentos específicos ​​que aumentam risco de infarto Saúde Nutri aponta quais são os alimentos ultraprocessados e como reconhecer Saúde Alimentos ultraprocessados diminuem expectativa de vida, diz estudo Saúde Homem de 34 anos sofre infarto após tomar dois energéticos por dia Alimentos ultraprocessados e saúde do coração O estudo foi feito a partir da análise de dados de saúde de aproximadamente 200 mil pessoas. Os pesquisadores da Escola de Saúde Pública TH Chan de Harvard queriam entender a relação entre o risco de doenças cardiovasculares, que podem resultar em infarto e derrame, e o consumo de alimentos ultraprocessados. Os participantes estavam cadastrados em três grandes estudos: The NHS Nurses’ Health Study, com 75.735 enfermeiros com idades entre 30 e 55 anos; um segundo estudo com 90.813 enfermeiras mulheres na faixa etária de 25 e 42 anos; e um estudo de acompanhamento com 40.409 homens com idades entre 40 e 75 anos. Eles responderam a um questionário sobre a frequência com que consumiam 10 grupos diferentes de alimentos, incluindo: Pães e cereais; Molhos, pastas e condimentos; Sobremesas e doces embalados; Salgadinhos embalados; Bebidas açucaradas; Carne vermelha processada, aves e peixes; Pratos prontos para comer ou aquecer; Sobremesas à base de iogurte/laticínios; Bebidas destiladas; Bebidas adoçadas artificialmente. Os cientistas descobriram que o consumo de carnes processadas, bebidas açucaradas e as adoçadas artificialmente estão associadas ao maior risco de doenças cardiovasculares e cardíacas. Por outro lado, os pesquisadores de Harvard se surpreenderam ao observar que o consumo de salgadinhos (como, por exemplo, pipoca), cereais e sobremesas à base de iogurte/laticínios não tinham impacto para a elevação de riscos. Pão ultraprocessado e cereais foram associados a menor risco de acidente vascular cerebral (AVC), e bebidas destiladas com menor risco de doença cardíaca coronária. “O conteúdo relativamente alto de fibras, minerais, compostos fenólicos e outros ingredientes integrais em alguns pães ultraprocessados, cereais e salgadinhos pode explicar sua associação inversa com resultados cardiovasculares. Cereais frios são geralmente fortificados com micronutrientes, incluindo vitaminas B associadas a níveis mais baixos de homocisteína e risco de derrame”, explicaram os autores do estudo no artigo científico. Doces e refrigerantes são alguns exemplos de alimentos ultraprocessados com muito açúcar A conclusão positiva sobre as sobremesas à base de iogurte/laticínios se soma a evidências anteriores que sugerem benefícios cardiovasculares neutros ou positivos para o consumo de produtos lácteos. “Apesar de seu teor geralmente alto de gordura saturada e açúcar adicionado, as bactérias probióticas ou ácidos graxos de cadeia ímpar em sobremesas à base de iogurte/laticínios podem contribuir para menor risco cardiovascular”, sugerem os autores. Por fim, os pesquisadores explicam que o consumo moderado de bebidas alcoólicas, independentemente do tipo — fermentada, como cerveja e vinho, ou destilada — já foi associado ao menor risco de aterosclerose coronariana em estudos anteriores. “A ingestão modesta de etanol está associada ao aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade, sensibilidade à insulina e modulação da inflamação”, consideram. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.", "keywords": "Saúde, alimentação, harvard", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Harvard aponta 5 ultraprocessados que não são vilões | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Harvard aponta 5 ultraprocessados que não são vilões

Pesquisa da universidade norte-americana analisou a relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e os risco para a saúde do coração

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Getty Images
Fatias de pão integral em cima da mesa
1 de 1 Fatias de pão integral em cima da mesa - Foto: Getty Images

Um estudo realizado na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, sugere que nem todo alimento ultraprocessado é um vilão para a saúde. Alguns deles, inclusive, podem reduzir ligeiramente o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Polêmica à primeira vista, a conclusão está explicada na divulgação do trabalho feito na revista The Lancet.

Alimentos como cereais matinais, pão integral e iogurte vendidos em supermercado geralmente contêm ingredientes extras como emulsificantes, sabores artificiais e adoçantes — em vez de apenas farinha, sal, fermento e água —, o que os coloca na categoria de ultraprocessados.

No entanto, a presença de fibras, minerais e vitaminas na composição desses alimentos pode explicar seus benefícios.

Alimentos ultraprocessados e saúde do coração

O estudo foi feito a partir da análise de dados de saúde de aproximadamente 200 mil pessoas. Os pesquisadores da Escola de Saúde Pública TH Chan de Harvard queriam entender a relação entre o risco de doenças cardiovasculares, que podem resultar em infarto e derrame, e o consumo de alimentos ultraprocessados.

Os participantes estavam cadastrados em três grandes estudos: The NHS Nurses’ Health Study, com 75.735 enfermeiros com idades entre 30 e 55 anos; um segundo estudo com 90.813 enfermeiras mulheres na faixa etária de 25 e 42 anos; e um estudo de acompanhamento com 40.409 homens com idades entre 40 e 75 anos.

Eles responderam a um questionário sobre a frequência com que consumiam 10 grupos diferentes de alimentos, incluindo:

  • Pães e cereais;
  • Molhos, pastas e condimentos;
  • Sobremesas e doces embalados;
  • Salgadinhos embalados;
  • Bebidas açucaradas;
  • Carne vermelha processada, aves e peixes;
  • Pratos prontos para comer ou aquecer;
  • Sobremesas à base de iogurte/laticínios;
  • Bebidas destiladas;
  • Bebidas adoçadas artificialmente.

Os cientistas descobriram que o consumo de carnes processadas, bebidas açucaradas e as adoçadas artificialmente estão associadas ao maior risco de doenças cardiovasculares e cardíacas.

Por outro lado, os pesquisadores de Harvard se surpreenderam ao observar que o consumo de salgadinhos (como, por exemplo, pipoca), cereais e sobremesas à base de iogurte/laticínios não tinham impacto para a elevação de riscos.

Pão ultraprocessado e cereais foram associados a menor risco de acidente vascular cerebral (AVC), e bebidas destiladas com menor risco de doença cardíaca coronária.

“O conteúdo relativamente alto de fibras, minerais, compostos fenólicos e outros ingredientes integrais em alguns pães ultraprocessados, cereais e salgadinhos pode explicar sua associação inversa com resultados cardiovasculares. Cereais frios são geralmente fortificados com micronutrientes, incluindo vitaminas B associadas a níveis mais baixos de homocisteína e risco de derrame”, explicaram os autores do estudo no artigo científico.

Foto colorida de alimentos ultraprocessados, incluindo balinhas, barras de chocolate, copo de refrigerante, donuts, cookies e muffins - Metrópoles
Doces e refrigerantes são alguns exemplos de alimentos ultraprocessados com muito açúcar

A conclusão positiva sobre as sobremesas à base de iogurte/laticínios se soma a evidências anteriores que sugerem benefícios cardiovasculares neutros ou positivos para o consumo de produtos lácteos.

“Apesar de seu teor geralmente alto de gordura saturada e açúcar adicionado, as bactérias probióticas ou ácidos graxos de cadeia ímpar em sobremesas à base de iogurte/laticínios podem contribuir para menor risco cardiovascular”, sugerem os autores.

Por fim, os pesquisadores explicam que o consumo moderado de bebidas alcoólicas, independentemente do tipo — fermentada, como cerveja e vinho, ou destilada — já foi associado ao menor risco de aterosclerose coronariana em estudos anteriores. “A ingestão modesta de etanol está associada ao aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade, sensibilidade à insulina e modulação da inflamação”, consideram.

Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?