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Nova variante indiana pode causar terceira onda de Covid-19? Entenda

Apesar de a cepa ainda não estar disseminada no país, especialistas alertam para um crescimento na taxa de transmissão

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Mesmo com a baixa nos casos novos de Covid-19 e óbitos em decorrência da doença nas últimas semanas, especialistas em saúde pública alertam para o crescimento na taxa de transmissão do coronavírus no Brasil e para uma possível terceira onda da infecções no país. A confirmação de casos pontuais da variante identificada pela primeira vez na Índia (B.1.617) em território nacional também assusta: mais transmissível do que o normal, a cepa está relacionada ao pior momento da pandemia na Índia.

Anaclaudia Fassa, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e membro da diretoria da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), explica que a epidemia de Covid-19 está disseminada por todo o país, e é controlada de três formas: distanciamento, vigilância epidemiológica e vacinação.

“O distanciamento foi flexibilizado amplamente, as pesquisas mostram que as pessoas estão circulando mais. A vigilância epidemiológica ainda não acordou, não temos testagem em massa, nem dos contatos para interromper a transmissão. A vacinação é devagar. A verdade é que não temos controle da epidemia no Brasil”, diz.

Segundo Bergmann Morais Ribeiro, professor do Departamento de Biologia da Universidade de Brasília (UnB), especialista em vírus e membro da pesquisa nacional de sequenciamento genômico do coronavírus, a terceira onda deve acontecer mesmo sem a variante indiana.

“A variante indiana é mais transmissível, mas não sabemos se, quando chegar, vai dominar a P.1, que é a variante mais frequente no momento. A cepa indiana tem uma mutação que a ajuda a escapar dos anticorpos, mas a variante P.4, identificada na última semana, tem uma mutação igual. A chegada da B.1.617 não significa necessariamente que ela vai ser predominante na terceira onda”, explica.

O professor diz que, em laboratório, é possível enxergar a competição entre duas variantes pela infecção de uma célula. O mesmo deve acontecer na população, caso a variante indiana comece a ter transmissão comunitária no Brasil. Se ela for dominante, o número de casos deve aumentar rapidamente, piorando ainda mais a próxima onda.

O ideal seria que a nova variante não entrasse no país, uma vez que já temos as nossas próprias mutações para lidar. Para Bergmann, a única forma de controlar esta e qualquer outra variante é pela testagem em massa da população e pelo sequenciamento genético para saber quais cepas estão circulando. “Sem teste, ficamos no escuro. Além de melhorar a vigilância interna, é importante testar os pacientes que chegam de voos internacionais“, ensina.

Medidas mais restritivas
Anaclaudia afirma que a única estratégia possível para evitar a terceira onda, com ou sem variante, é o lockdown. Segundo ela é preciso fechar tudo, e não há alternativa. “Precisamos aprender com as ondas que aram. No ado, fechamos tudo e, aos primeiros sinais de melhora, reabrimos. Não se controla pandemia assim. Precisamos manter as medidas restritivas até que se tenha um número de casos que a vigilância epidemiológica seja capaz de acompanhar”, diz.

A professora lembra ainda que o governo precisa garantir que a população tenha condições de ficar em casa para cumprir o isolamento quando contaminada, assim como os seus contatos próximos. Ela concorda que, para segurar as novas variantes vindas de outros países, o ideal é apostar em barreiras sanitárias. “Mas falta coordenação, estamos sempre correndo atrás, sempre atrasados. É difícil evitar depois que a variante já está no país”, explica.

Entenda, na galeria, como funcionam as variantes:

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