Nova Zelândia ganha custódia de bebê não operado por decisão dos pais
Autoridades de saúde pediram a guarda parcial do bebê após pais negarem cirurgia emergencial devido a medo de transfusão com sangue vacinado
atualizado
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As autoridades de saúde da Nova Zelândia assumiram, nesta quarta-feira (7/12), a custódia parcial de um bebê que precisava de cirurgia emergencial para corrigir um problema cardíaco. A decisão do Tribunal Superior de Auckland ordenou que a criança, de 6 meses, seja colocada sob tutela parcial do Estado até se recuperar do procedimento.
O caso foi levado à Justiça há dois meses, após os pais da criança se recusarem a submeter o filho à operação. O motivo era a falta de confiança nas vacinas de RNA mensageiro contra o coronavírus. O casal não queria que a criança recebesse sangue de doadores vacinados com os imunizantes da Pfizer ou da Moderna, que utilizam a tecnologia.
De acordo com um comunicado do tribunal, a questão primordial é cuidar do melhor interesse do bebê, ou seja, a vida dele. O pequeno precisa de uma operação urgente para estenose pulmonar valvar, doença cardíaca que geralmente leva à morte quando não é corrigida.
A criança ficará sob a guarda das autoridades até se recuperar totalmente da cirurgia, o que é previsto para janeiro de 2023.
Os pais serão tutores para todos os outros propósitos e, segundo o Poder Judiciário de Auckland, eles devem ser informados sobre o progresso da condição e do tratamento.
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