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Pacientes com a condição não possuem dopamina (hormônio associado ao prazer) suficiente no cérebro, uma vez que algumas das células nervosas que deveriam produzir o neurotransmissor estão danificadas. A carência da substância pode causar tremores, movimentos lentos e arrastados e rigidez muscular. Como a enfermidade não tem cura, os tratamentos disponíveis apenas ajudam a reduzir os principais sintomas e a manter a qualidade de vida pelo maior tempo possível. 8 imagensFechar modal.1 de 8Parkinson é uma doença neurológica caracterizada pela degeneração progressiva dos neurônios responsáveis pela produção de dopaminaKATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images2 de 8Esse processo degenerativo das células nervosas pode afetar diferentes partes do cérebro e, como consequência, gerar sintomas como tremores involuntários, perda da coordenação motora e rigidez muscularElizabeth Fernandez/ Getty Images3 de 8Outros sintomas da doença são lentidão, contração muscular, movimentos involuntários e instabilidade da posturaizusek/ Getty Images4 de 8Em casos avançados, a doença também impede a produção de acetilcolina, neurotransmissor que regula a memória, aprendizado e o sonoSimpleImages/ Getty Images5 de 8Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de a doença ser conhecida por acometer pessoas idosas, cerca de 10% a 15% dos pacientes diagnosticados têm menos de 50 anosIlya Ginzburg / EyeEm/ Getty Images6 de 8Não se sabe ao certo o que causa o Parkinson, mas, quando ocorre em jovens, é comum que tenha relação genética. Neste caso, os sintomas progridem mais lentamente, e há uma maior preservação cognitiva e de expectativa de vidaVisoot Uthairam/ Getty Images7 de 8JohnnyGreig/ Getty Images8 de 8O Parkinson não tem cura, mas o tratamento pode diminuir a progressão dos sintomas e ajudar na qualidade de vida. Além de remédio, é necessário o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Em alguns casos, há possibilidade de cirurgia no cérebroAndriy Onufriyenko/ Getty Images A equipe de pesquisa analisou históricos médicos de 24.624 americanos com Parkinson e os comparou com um grupo de pessoas com Alzheimer, outro de indivíduos com sangramento cerebral e, por último, com um time saudável, para controle. Os cientistas perceberam que indivíduos que tiveram problemas gastrointestinais tinham maior chance de desenvolver Parkinson, especialmente aqueles com constipação, gastroparesia e intestino irritável. 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No entanto, as conclusões podem ter relevância clínica e certamente devem levar a estudos adicionais”, explica a pesquisadora Kim Barret, da Universidade da California Davis, nos Estados Unidos, em entrevista à BBC. Ela não participou da pesquisa. O cientista Tim Bartels, do Instituto de Pesquisa de Demência da University College London, na Inglaterra, conta que a pesquisa estabelece de forma firme que o intestino pode ser um alvo principal para a busca de biomarcadores do Parkinson. Ele afirma que mudanças físicas mensuráveis poderiam atuar como um sinal de alerta precoce. Ele acrescenta que a possibilidade de prever o Parkinson mais cedo seria extremamente valiosa para tratamento e direcionamento de medicamentos mais eficazes. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! 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Problemas intestinais podem ser indicativo de Parkinson, aponta estudo

Pesquisadores dos EUA e da Bélgica analisaram 24.624 históricos médicos para entender relação entre o Parkinson e problemas intestinais

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1 de 1 fotografia de mãos de idosos - - Foto: GettyImages

Uma prisão de ventre pode ser causada por inúmeros fatores – inclusive, nada grave. Contudo, pesquisadores de instituições dos Estados Unidos e da Bélgica apontam que problemas intestinais podem ser um sinal de alerta precoce de doença de Parkinson para algumas pessoas.

Segundo os cientistas, constipação, dificuldade para engolir e intestino irritável podem ser indicativos de condições cerebrais. As descobertas, publicadas na revista científica Gut na quinta-feira (24/8), acrescentam mais evidências à ligação entre intestino e cérebro.

Pesquisadores acreditam que entender a relação entre os dois órgãos poderia permitir um tratamento precoce do Parkinson, doença progressiva que compromete funções motoras e que não tem cura.

Pacientes com a condição não possuem dopamina (hormônio associado ao prazer) suficiente no cérebro, uma vez que algumas das células nervosas que deveriam produzir o neurotransmissor estão danificadas.

A carência da substância pode causar tremores, movimentos lentos e arrastados e rigidez muscular. Como a enfermidade não tem cura, os tratamentos disponíveis apenas ajudam a reduzir os principais sintomas e a manter a qualidade de vida pelo maior tempo possível.

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Esse processo degenerativo das células nervosas pode afetar diferentes partes do cérebro e, como consequência, gerar sintomas como tremores involuntários, perda da coordenação motora e rigidez muscular
Outros sintomas da doença são lentidão, contração muscular, movimentos involuntários e instabilidade da postura
Em casos avançados, a doença também impede a produção de acetilcolina, neurotransmissor que regula a memória, aprendizado e o sono
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de a doença ser conhecida por acometer pessoas idosas, cerca de 10% a 15% dos pacientes diagnosticados têm menos de 50 anos
Não se sabe ao certo o que causa o Parkinson, mas, quando ocorre em jovens, é comum que tenha relação genética. Neste caso, os sintomas progridem mais lentamente, e há uma maior preservação cognitiva e de expectativa de vida
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Parkinson é uma doença neurológica caracterizada pela degeneração progressiva dos neurônios responsáveis pela produção de dopamina

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Esse processo degenerativo das células nervosas pode afetar diferentes partes do cérebro e, como consequência, gerar sintomas como tremores involuntários, perda da coordenação motora e rigidez muscular

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Outros sintomas da doença são lentidão, contração muscular, movimentos involuntários e instabilidade da postura

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Em casos avançados, a doença também impede a produção de acetilcolina, neurotransmissor que regula a memória, aprendizado e o sono

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de a doença ser conhecida por acometer pessoas idosas, cerca de 10% a 15% dos pacientes diagnosticados têm menos de 50 anos

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Não se sabe ao certo o que causa o Parkinson, mas, quando ocorre em jovens, é comum que tenha relação genética. Neste caso, os sintomas progridem mais lentamente, e há uma maior preservação cognitiva e de expectativa de vida

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O Parkinson não tem cura, mas o tratamento pode diminuir a progressão dos sintomas e ajudar na qualidade de vida. Além de remédio, é necessário o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Em alguns casos, há possibilidade de cirurgia no cérebro

Andriy Onufriyenko/ Getty Images

A equipe de pesquisa analisou históricos médicos de 24.624 americanos com Parkinson e os comparou com um grupo de pessoas com Alzheimer, outro de indivíduos com sangramento cerebral e, por último, com um time saudável, para controle.

Os cientistas perceberam que indivíduos que tiveram problemas gastrointestinais tinham maior chance de desenvolver Parkinson, especialmente aqueles com constipação, gastroparesia e intestino irritável.

A remoção do apêndice, por outro lado, parecia ter efeito oposto, protegendo, em tese, o paciente do desenvolvimento da doença degenerativa.

Porém, os pesquisadores lembram que nem todas as pessoas com problema intestinal desenvolverão Parkinson. Foi encontrada uma associação entre o sintoma e a doença, mas os cientistas não sabem explicar se um causa o outro.

Problemas intestinais e cérebro

O trato gastrointestinal possui milhões de células nervosas que se comunicam com o cérebro. Segundo especialistas, terapias que ajudam um sistema também impactariam positivamente o outro.

“Continua a ser possível que tanto as condições gastrointestinais como a doença de Parkinson estejam independentemente ligadas a um terceiro fator de risco ainda desconhecido, já que o estudo não atribui relação entre causa e efeito. No entanto, as conclusões podem ter relevância clínica e certamente devem levar a estudos adicionais”, explica a pesquisadora Kim Barret, da Universidade da California Davis, nos Estados Unidos, em entrevista à BBC. Ela não participou da pesquisa.

O cientista Tim Bartels, do Instituto de Pesquisa de Demência da University College London, na Inglaterra, conta que a pesquisa estabelece de forma firme que o intestino pode ser um alvo principal para a busca de biomarcadores do Parkinson. Ele afirma que mudanças físicas mensuráveis poderiam atuar como um sinal de alerta precoce.

Ele acrescenta que a possibilidade de prever o Parkinson mais cedo seria extremamente valiosa para tratamento e direcionamento de medicamentos mais eficazes.

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